Os meus 5 melhores alunos de cada série na disciplina História durante o ano de 2011.
5ª Série A / 6 º ano A
1º - Júlia Morais Queiroz;
2º - Luã Pascoal Ramos;
3º - Giovanna Victor da Silva;
4º - Ana Clara Ferrari Fontana e
Juliani Longhi.
6ª Série A / 7º Ano A
1º - Victor Barbosa Fideles da Costa;
2º - Nathalia Paulino Gasbarro;
3º - Alessandra Paula Silva Roza;
4º - Lucas Padovan Lira;
5º - Daniel do Valle Rodrigues.
6ª Série B / 7º Ano B
1º - Murilo Augusto Nascimento da Silva;
2º - Júlia Salles Borges;
3º - Yasmim Abraão Pacheco Boiago;
4º - Lucas Guardanhim Sampaio;
5º - Barbara Teodolina Capato.
7ª Série A / 8º Ano A
1º - Thiago Franco de Carvalho Rios;
2º - Andrey Correa Ayelo;
3º - João Vitor Las Casas Alves e
Laura Zago Fahl;
5º - Pedro Zago Fahl.
8ª Série A / 9º Ano A
1º - Michelle Carneiro Rachid Ribeiro;
2º - Carlos Eduardo Filippi Bussab;
3º - Vinicius Diniz Reolon e
Gabriel Takeshi Araujo Kitajima;
5º - Juliano Lopes de Oliveira.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - Lista de material escolar: História (Ensino Fundamental) e Filosofia (Ensino Médio)
6º Ano / 5ª Série.
Didático
BOULOS JÚNIOR, Alfredo: História, sociedade & cidadania 6º ano (nova edição). FTD.
Apoio pedagógico
DEARY, Terry. Contos egípcios: o mágico e a múmia. Ciranda Cultural.
DEARY, Terry. Contos gregos: a tartaruga e o duelo. Ciranda Cultural.
DEARY, Terry. Contos romanos: o prisioneiro celta. Ciranda Cultural.
Material de apoio
Caderno de A a Z.
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7º Ano / 6ª Série.
Didático
BOULOS JÚNIOR, Alfredo: História, sociedade & cidadania 7º ano (nova edição). FTD.
Apoio pedagógico
DEARY, Terry. Contos de cavaleiros: o cavaleiro de seda e aço. Ciranda Cultural.
DEARY, Terry. Contos de cavaleiros: o cavaleiro de paus e palhas. Ciranda Cultural.
AMADO. Janaína; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. Colombo e a América: quinhentos anos depois. Atual Editora.
Material de apoio
Caderno de A a Z.
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8º Ano / 7ª série.
Didático
BOULOS JÚNIOR, Alfredo: História, sociedade & cidadania 8º ano (nova edição). FTD.
Apoio pedagógico
OSTERMANN, Nilse Wink; KUNZE, Iole Carretta. Às armas, cidadãos!: a França revolucionária (1789-1799). Atual Editora.
Material de apoio
Caderno de A a Z.
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9º Ano / 8ª Série.
Didático
PILETTI, Nelson, PILETTI, Cláudio. História e vida: dos tempos modernos ao mundo globalizado. Editora Ática.
Material de apoio
Caderno de A a Z.
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1ª Série Ensino Médio
Didático
CHAUI, Marilena; SANTOS de OLIVEIRA, Pérsio. Filosofia e sociologia: série novo ensino médio. Editora Ática.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - CONTEÚDO PARA RECUPERAÇÃO
5ª Série A / 6º Ano A
* Grécia
- História da Grécia: http://www.historiamais.com/grecia.htm
- Guerras Médicas: http://www.brasilescola.com/historiag/guerras-medicas.htm
- Atenas e Esparta: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/esparta-atenas.htm
* Roma
- História de Roma: http://www.suapesquisa.com/imperioromano/
- Revolta de Spartacus: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/spartacus-homem-desafiou-roma-434646.shtml
- Julio Cesar: http://educacao.uol.com.br/biografias/julio-cesar.jhtm
- Cristianismo no Império Romano: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/cristianismo-primitivo.htm
- Império Romano Ocidental e Império Romano Oriental: http://www.infoescola.com/idade-media/imperio-bizantino/http://www.infoescola.com/idade-media/imperio-bizantino/
- Queda do Império Romano do Ocidente: http://www.blogger.com/goog_181141492
6ª Série A e B / 7º Ano A e B
* Idade Média
- Início: http://www.suapesquisa.com/idademedia/
- Reino Franco e Imperio Carolingio: http://www.colegioweb.com.br/historia/o-reino-franco-e-o-imperio-carolingio.html
- Estrutura Social na Idade Média: http://imedia6a.blogspot.com/2007/09/estrutura-social-feudal-posio-social-de.html
- Ressurgimento das cidades: http://educacao.uol.com.br/historia/renascimento-comercial-e-urbano-surgem-os-burgos-e-a-burguesia.jhtm
- Corporações: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/corporacoes_de_oficio.htm
* Renascimento
- O Renascimento: http://www.suapesquisa.com/renascimento/
- Galileu Galilei: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/heliocentrismo.htm
- Michelangelo: http://www.brasilescola.com/historiag/arte-michelangelo.htm
* Reforma Protestante
- Reforma e Contra-reforma: http://www.suapesquisa.com/protestante/
- Reforma Anglicana: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/a-reforma-anglicana.html
* Grandes Navegações
- As Grandes Navegações: http://www.brazilsite.com.br/historia/desco/desco04.htm
- Pioneirismo espanhol e portugues: http://www.suapesquisa.com/grandesnavegacoes/
* Colonização
- Capitania Hereditária: http://www.historiadobrasil.net/capitaniashereditarias/
- Invasão holandesa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_holandesas_no_Brasil
- Cana-de-açúcar: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/economia-colonial-cana-e-trabalho-escravo-sustentaram-o-brasil-colonia.jhtm
- Jesuítas: http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/jesuitas.htm
8ª Série A / 9º Ano A
* Revolução Industrial: http://www.suapesquisa.com/industrial/
* Revolução Francesa
-Influencia do iluminismo: http://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/
-Processo revolucionário: http://meuartigo.brasilescola.com/historia-geral/revolucao-francesaresumo.htm
* Napoleão Bonaparte
-Império Napoleonico: http://variasvariaveis.sites.uol.com.br/europanapo.html
- Código Napoleonico: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico
*Neocolonialismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neocolonialismo
* I Guerra Mundial
-Início e desenvolvimento: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-guerra-mundial.htm
-Tratado de Versalhes: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/tratado_de_versalhes.htm
-Liga das Nações: http://www.infoescola.com/historia/liga-das-nacoes/
* II Guerra Mundial
-Ascensão de Hitler: http://historiando.blogs.sapo.pt/6531.html
-Pacto entre Hitler e Stalin: http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao001/sub0.shtml
- Consequências da II Guerra Mundial: http://www.artigos.com/artigos/sociais/direito/segunda-guerra-mundial-e-suas-consequencias-11360/artigo/
* Guerra Fria
-Plano Marshal: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/plano-marshall.htm
-Conflito ideológico: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/plano-marshall.htm
-Conflitos: http://educacao.uol.com.br/historia/guerra-fria-2-o-que-estava-em-jogo-no-conflito-entre-eua-e-urss.jhtm
8ª Série A / 9º Ano A
* Revolução Industrial: http://www.suapesquisa.com/industrial/
* Revolução Francesa
-Influencia do iluminismo: http://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/
-Processo revolucionário: http://meuartigo.brasilescola.com/historia-geral/revolucao-francesaresumo.htm
* Napoleão Bonaparte
-Império Napoleonico: http://variasvariaveis.sites.uol.com.br/europanapo.html
- Código Napoleonico: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Napole%C3%B4nico
*Neocolonialismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neocolonialismo
* I Guerra Mundial
-Início e desenvolvimento: http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-guerra-mundial.htm
-Tratado de Versalhes: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/tratado_de_versalhes.htm
-Liga das Nações: http://www.infoescola.com/historia/liga-das-nacoes/
* II Guerra Mundial
-Ascensão de Hitler: http://historiando.blogs.sapo.pt/6531.html
-Pacto entre Hitler e Stalin: http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicao001/sub0.shtml
- Consequências da II Guerra Mundial: http://www.artigos.com/artigos/sociais/direito/segunda-guerra-mundial-e-suas-consequencias-11360/artigo/
* Guerra Fria
-Plano Marshal: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/plano-marshall.htm
-Conflito ideológico: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/plano-marshall.htm
-Conflitos: http://educacao.uol.com.br/historia/guerra-fria-2-o-que-estava-em-jogo-no-conflito-entre-eua-e-urss.jhtm
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
COMO FAZER UMA DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
O gênero textual DISSERTATIVO é o tipo mais exigido em provas e concursos no Brasil e, ao mesmo tempo, é um dos textos mais simples de se redigir.
PREPARAÇÃO
Ter conhecimento prévio sobre o assunto a ser dissertado é fundamental. Não há como as idéias surgirem do nada. Mas onde e como encontrar informação e conhecimento para formá-las? É possível encontrarmos nas mais diversas fontes de informação, sejam formais – registrado - em livros, artigos, entre outros, sejam informais, onde se destaca a conversa direta e a experiência de vida. Daí a importância da leitura, fonte de conhecimento e atividade que contribui para o desenvolvimento de um olhar crítico.
ESQUEMA
1 - Dissertação = defesa de uma idéia.
* Idéia: conjunto de argumento, fatos e dados.
2 - Organização de uma dissertação:
a - Introdução (tese);
b - Desenvolvimento/organização (defesa da tese);
c - Conclusão (tese + desenvolvimento, com enfase ao fecho).
3 - ELEMENTOS BÁSICOS
Ponto de vista (posição) + argumentos (idéias)
4 - ANÁLISE DE UM TEXTO DISSERTATIVO
“Na luta contra a AIDS defrontam-se os rigorosos que exigem respeito aos princípios preventivos, básicos e corretos, contra os complacentes. Aqueles exaltam o valor do relacionamento do pessoal responsável, o combate efetivo à toxicomania e a adequada seleção de doadores de sangue. Os outros preconizam coisas mais agradáveis, como por exemplo o emprego desbragado e a doação gratuita de camisinhas, a distribuição de seringas com agulhas a drogados e a perigosa, além de problemática, lavagem delas com água sanitárias. Agora, os permissivos, que não estão obtendo qualquer vitória, pois a doença afigurasse cada vez mais difundida, ganharam um novo aliado: o Conselho Federal de Entorpecente (Confen), que concordou com o fornecimento de seringas e agulhas, sem ônus, aos viciados. Portanto, esse órgão público associou a ilegalidade à complacência.”
(Vicente Amato Neto [médico infectologista], “Painel do leitor”, Folha de São Paulo, 18/9/1994.)
a - Tema: política anti AIDS do Confen.
b - Posição: contra a política do Confen.
c - Introdução: confronto entre as pessoas que são rigorosas e as que são complacentes na luta contra a AIDS.
d - Argumentação: os rigorosos e os complacentes possuem pontos positivos, ao contrário dos permissivos.
c - Conclusão: a política anti AIDS do Confen é errada por ser permissiva*.
* A conclusão retoma a idéia central presente na introdução.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - OS MELHORES DO 4ª BIMESTRE
Após mais um bimestre de muitos estudos, eis os melhores da disciplina História neste final de ano:
5ª Série A/6ºAno A
-1º Júlia Moraes Queroz;
-2º Giovanna Victor da Silva;
Heloisa Pelegrini Cerial;
Nicole Marta Mattos Silva.
6ª Série A/7ºAno A
-1º Victor Barbosa Fideles da Costa;
-2º Lucas Padovan Lira;
Nathalia Paulino Gasbarro;
Olavo Lopes Sartori;
Vinicius Motta Benatti.
6ª Série B/7º Ano B
-1º Murilo Augusto Nascimento da Silva;
-2º Julia de Salles Borges;
Yasmin Abrahão Pacheco Boiago.
7ª Série A/8º Ano A
-1º Thiago Franco de Carvalho Dias;
-2º Andrey Correa Ayelo;
João Vitor Las Casas Alves;
Wenderson Vinícius da Silva.
8ª Série A/9º Ano A
-1º Michelle Carneiro Rachid Ribeiro;
-2º Carlos Eduardo Filippi Bussab;
-3º Bruno Roda Fracarolli Pinto;
Julio Smanioto Garcia;
Vinicius Diniz Reolon.
5ª Série A/6ºAno A
-1º Júlia Moraes Queroz;
-2º Giovanna Victor da Silva;
Heloisa Pelegrini Cerial;
Nicole Marta Mattos Silva.
6ª Série A/7ºAno A
-1º Victor Barbosa Fideles da Costa;
-2º Lucas Padovan Lira;
Nathalia Paulino Gasbarro;
Olavo Lopes Sartori;
Vinicius Motta Benatti.
6ª Série B/7º Ano B
-1º Murilo Augusto Nascimento da Silva;
-2º Julia de Salles Borges;
Yasmin Abrahão Pacheco Boiago.
7ª Série A/8º Ano A
-1º Thiago Franco de Carvalho Dias;
-2º Andrey Correa Ayelo;
João Vitor Las Casas Alves;
Wenderson Vinícius da Silva.
8ª Série A/9º Ano A
-1º Michelle Carneiro Rachid Ribeiro;
-2º Carlos Eduardo Filippi Bussab;
-3º Bruno Roda Fracarolli Pinto;
Julio Smanioto Garcia;
Vinicius Diniz Reolon.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - ATIVIDADE 8ª SÉRIE / 9º ANO
2ª GUERRA MUNDIAL
Texto 1: Mussolini chegou ao poder em outubro de 1922, após a Marcha sobre Roma. Um mês depois, o Parlamento concedeu plenos poderes ao governo fascista. Mussolini, animado pela vitória nas eleições de 1924, criou um Estado fascista baseado no corporativismo, no intervencionismo estatal na economia e no expansionismo militarista (ações armadas na Etiópia e na Guerra Civil Espanhola). Ao mesmo tempo, acabou com a Questão Romana (formação do Estado do Vaticano), recuperou a economia, organizou uma legislação trabalhista, proibiu a emigração, reforçou a censura e passou a perseguir a oposição política por meio da milícia fascista, os camisas negras. O Duce, como era chamado Mussolini, tornou-se presidente do Conselho, respondendo apenas ao rei e governando por decretos de forma autoritária. |
Texto2:
O MUNDO DA CULTURA
Para Hitler, a propaganda era uma das bases da criação da sociedade nazista. Antes de mais nada, ela deveria ser popular e capaz de atingir o coração e não o cérebro das massas. Cinema, teatro, musica, arquitetura, tudo deveria subordinar se aos interesses de doutrinação ideológica do regime e à sua concepção herdada de românticos alemães, como o compositor Richard Wagner de que a beleza e a arte iam regenerar a política. Sem esquecer que também era preciso incutir medo nas massas. Segundo Adolf Hitler,‘ A crueldade impressiona. As pessoas querem ter medo. Desejam se submeter a alguém com temor. As massas precisam disso. Precisam de alguma coisa pra temer.
Entre todas as artes e técnicas, a arquitetura recebeu uma atenção especial no governo nazista. Com seus prédios monumentais, ela deveria criar e celebrar a consciência nacional e o orgulho de ser alemão. De modo geral, a arte preconizada pelos nazistas deveria cumprir objetivos doutrinários e atender aos interesses do regime. Seu estilo não ser escolhido livremente, mas deveria obedecer aos princípios da Arte Ariana, neoclássica, que se pretendia herdeira as arte grega. Em oposição à ‘arte degenerada judia do século XX, ela procurava resgatar, no passado mítico dos gregos, não só a beleza, mas também o caráter viril, guerreiro e dominador de uma raça de senhores. Beleza grandiloquente e desejo de dominação, dois dos traços mais marcantes da cultura nazista, estão fortemente presentes na arte e na arquitetura alemãs do período.
Meio privilegiado de propaganda, o cinema foi particularmente visado pelos nazistas. Muitos filmes da curta metragem e 1350 de longa duração foram produzidos por essa época para servir aos interesses do regime, inundando as telas das cidades alemãs. Alguns eram explícitos na tarefa de denegrir a imagem de judeus e comunistas (como O judeu e O eterno judeu, ambos de 1940), enquanto outros eram menos diretos. O temas do heroísmos, do espírito alemão, a bravura e do patriotismo estavam, porém, sempre presentes.
Em O AS Brand e O jovem Hitlerista Quex (1940), por exemplo, contava-se a história de jovens convertidos ao nazismo que morrem heroicamente nas mãos dos comunistas e cujas últimas palavras são de amor e lealdade à Alemanha e ao Führer. Em outros filmes, como os realizados pela cineasta Leni Riefenstahl (O triunfo da vontade, de 1934, e Olympia, de 1936), os nazistas não apenas conseguiam transmitir sua mensagem de forma incrivelmente eficiente, como atingiam níveis elevados de refinamento na arte cinematográfica.
Também as grandes manifestações de massa [...] eram importantes para o nazismo. Ao grito de ‘Sieg Heil! (‘Salve a vitória!) grandes multidões marchavam unidas sob bandeiras e luzes, enquanto a figura do Führer permanecia sob o foco constante. Por todos os lados o signo da suástica, bandeiras e manifestações de disciplina e submissão histérica ao Führer. Esses eram rituais que despertavam a emoção e não a razão dos participantes, atraindo e mantendo-os ligados ao regime por meio de uma fé irracional de fundo religioso. pois era isso que o nazismo pretendia ser: uma verdadeira religião.
Beleza, atração, orgulho. Podemos ser tentados a pensar que o nazismo foi apenas isso: uma explosão de nacionalismo e orgulho de um povo, um esforço em submeter o mundo a uma determinada concepção de beleza, ordem e disciplina. Todos esses aspectos faziam parte, sem dúvida, de sua visão de mundo, mas acoplado a esses ideais de beleza e orgulho nacional estava o outro lado da moeda: a morte, o sofrimento e a miséria, sempre presentes na realidade nazista.
BERTONHA, João F. Fascismo, nazismo, integralismo. São Paulo: Ática, 2000. P. 50-2. (História em movimento).
Texto 3:
Introdução
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.
Paz Armada
Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.
Caça às Bruxas
Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.
"Cortina de Ferro"
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".
Plano Marshall e COMECON
As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.
Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.
Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.
Disponivel em: http://www.suapesquisa.com/guerrafria/, acessado em 9 de novembro de 2011.
ATIVIDADE
1 - Quem eram os "camisas negras" que apoiavam Mussolini?
2 - O que foi a Marcha sobre Roma que deu início ao poder de Mussolini na Itália?
3 - O que era, como surgiu e como foi resolvida a "Questão Romana"?
4 - Qual a importancia da propaganda para o nazismo?
5 - Como o cinema ajudou a propagar as idéias de Hitler?
6 - Explique no contexto do nazismo a frase a seguir que aparecia em cartazes da propaganda hitlerista: "Um povo, um império, um líder."
7 - Como a 2ª Guerra Mundial possibilitou o avanço socialista na Europa?
8 - O que foi a "Guerra Fria"?
9 - Por qual motivo Estados Unidos da América e União das Republicas Socialista Soviéticas patrocinaram guerras entre países subdesenvolvidos, como Coréia e Vietnã?
10 - O que foi o Plano Marshall e como ele impediu o avanço socialista na Europa?
10 - O que foi o Plano Marshall e como ele impediu o avanço socialista na Europa?
11 - O que foi o Marcatismo e por qual motivo ficou conhecido como "caça as bruxas"?
12 - O que foi o epsidio conhecido como "crise dos misseis cubanos"?
METODOLOGIA
* Digitado com fonte: Arial 10;
* Espaçamento entre linhas de 1,5;
*Corpo do texto justificado.
ENTREGA
*17 de novembro de 2011.
* Espaçamento entre linhas de 1,5;
*Corpo do texto justificado.
ENTREGA
*17 de novembro de 2011.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
OPORTUNIDADE - IDIOMA E INTERCAMBIO
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - ATIVIDADE PARA 7ª SÉRIE / 8º ANO.
Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte na Europa foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica, que atuava nos compos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da sociedade.
Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas, esculturas, livros, construções e outras manifestações artísticas eram influenciados e supervisionados pelo clero católico.
Uma adas funções da arte na Idade Média era, além de transmitir ensinamento religioso, o de instruir as pessoas. Por isso, as pinturas tinham o objetivo de transmitirem um mensagem e não de serem pelas em si.
Acima temos uma imagem de arte medieval, ela ilustra de maneira clara como era dividida a sociedade na época.
A primeira figura é de um padre, membro do Clero, que pode ser reconhecido pela tonsura em sua cabeça que deixa claro a sua função social.
Já a figura do meio é de um Nobre, que pode ser reconhecido pela sua armadura de cavaleiro, uma vez que cabia a eles defender.
Por fim temos a imagem de um Servo, reconhecido pelas suas roupas simples e pela ferramenta em suas mãos.
Agora, observem as imagens abaixo, elas registram a vida da Idade Média em diferentes épocas do ano.
Elas foram feitas pelos Irmãos Limbourg para o manuscrito As riquissimas horas do Duque de Berry, produzido entre 1413 e 1489. Essas imagens remontam a uma tradição medieval e estão relacionadas às horas canônicas ou litúrgicas, nas quais os cristãos deveriam cumprir atividades específicas, como orar.
Mês de fevereiro. Mulheres se aquecem em casa enquanto o homem corta a lenha.
Mês de março, ilustra um camponês arando a terra e o castelo do Duque de Berry.
Mês de junho, Camponeses aram o campo. Atrás há o castelo, no qual se pode ver uma torre de igreja.
Mês de agosto. Enquanto alguns caçam com falcões, outros trabalham no campo de trigo, recolhendo-o, ou se banham.
Mês de setembro. Colheita de uvas e ao fundo o castelo Saumur.
Mês de outubro. Servos semeiam a terra, ao fundo o rio Sena e o Palácio Louvre.
Com base no conhecimento sobre Idade Media e na observação da disposição dos elementos das figuras acimas, assim como na sua composição temática, descrevam como viviam os trabalhadores representados nelas e e como a vida transcorria durante o ano.
Sobre o trabalho
* Fazer em dupla ou individual;
* Colocar nome completo, número e data.
* Deve ser impresso em tinta azul ou preta;
* O corpo de texto do trabalho deve estar justificado;
* A fonte deve ser Arial 10;
* O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5.
* Deve ser feito um texto único, descrevendo o que foi pedido;
* Entregar dia 23 de novembro.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
COLÉGIO DOCTUS - ATIVIDADE PARA A 6ª SÉRIE/7º ANO - A & B
Caro Juvenal Santana,
As diferenças entre a colonização espanhola e a colonização portuguesa eram, inicalmente, mínimas, mas ambas as políticas coloniais foram divergindo ao longo dos tempos, e dessas resultou a América do Sul como hoje a conhecemos: Vários estados sul-americanos ex-colónias espanholas, resultantes de uma desintegração da América Espanhola; e o Brasil, a única possessão portuguesa na América do Sul, no entanto, ocupante de 52% do território sul-americano. Isto porque a excelência da diplomacia portuguesa estava presente nos Tratados de Utrecht (1713 e 1715, dois tratados), Madrid (1750) e Santo Ildefonso (1777). Estes tratados delineavam as fronteiras do Brasil com base nos limites naturais da bacia hidrográfica do Amazonas e na Colónia de Sacramento (actual Uruguai, outrora colónia portuguesa e depois espanhola), estabelecendo desde cedo os limites do Império Português na América Latina.
Entre a colonização espanhola e a colonização portuguesa, há que salientar alguns aspectos determinantes para a formação de ambos os Impérios na América. Entre eles encontravam-se as ambições, as relações diplomáticas com os povos indígenas, o objectivo do usufruto dos territórios e as respectivas políticas coloniais no que toca à organização demográfica e social. Organizarei por alíneas, para tornar mais fácil a sua leitura e clarificar melhor o meu raciocínio.
a) Quanto às ambições, sabemos que, desde 1494 (data do Tratado de Tordesilhas), os Reinos de Portugal e Espanha baseavam as suas explorações naquilo a que os ingleses se referiam como os 3 Gs: God, Glory and Gold - Deus, Glória e Ouro. Apesar de, como o senhor disse, um Sistema de Colonização estar directamente relacionado com a lógica mercantilista, tanto no caso espanhol como no caso português, tal não ocorreu. Porquê?
b) O cerne do insucesso mercantilista está nas relações com os povos indígenas. Aquando da tomada de Constantinopla (o último reduto Cristão a Leste da Europa) em 1453, tornou-se mais rentável o investimento nas artes náuticas com o intuito de procurar uma rota alternativa para o Oriente, dado que a única (por Constantinopla) tinha sido tomada por Otomanos, e esta era utilizada por Venezianos e Genoveses na busca de mercadorias para comércio na Europa. Escapando à Guerra dos Cem Anos, que assolava a Europa "na companhia" da peste bubónica", Portugal encontrava-se em perfeita posição económica, social e estratégica para procurar uma rota marítima para o Oriente. Portugal atingia o seu apogeu na Época dos Descobrimentos, e Espanha seguia-lhe o exemplo. Como tal, procurou uma rota marítima para a Índia a Oeste, mas em vão. No entanto, o descobrimento do Novo Mundo traria esperanças a Espanha para procurar a riqueza e as conquistas de territórios.
Ao contrário de Espanha, Portugal não procurava a expansão territorial, mas sim o estabelecimento de feitorias (entrepostos comerciais) para comércio com outras nações. No entanto, devido aos posteriores ataques por parte de piratas (a maioria mercenários ao serviço de Genoveses, Venezianos e Otomanos), a expansão territorial tornou-se uma necesidade no intuito de defender o direito de comércio nas terras além-mar. Portanto, conclui-se que Espanha já procurava a expansão territorial (o que significava a ocupação de territórios e guerra às nações indígenas, e consequente agravemento das relações diplomáticas), quando Portugal apenas ambicionava um lugar mais prestigiado no comércio europeu.
Quando Hernando Cortéz e Francisco Pizarro chegaram à América do Sul, estes vinham com o objectivo de exterminar os povos indígenas, no intuito de estabelecer um Império Espanhol de grandes proporções. Tais acções davam uma ideia da Política Colonial Espanhola nos anos vindouros.
Com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, os Portugueses procuraram de imediato estabelecer um entreposto comercial. No entanto, ao contrário do que tinha acontecido com os espanhóis aquando da sua chegada aos Impérios Inca, Maia e Azeteca, os índios brasileiros (Tupis e Guaranis) viram a chegada de estrangeiros como uma ameaça, então deram início às hostilidades. Esta versão é largamente discutida no seio da História Brasileira, dado que certos historiadores defendem que foram os Portugueses que iniciaram as hostilidades, no entanto, as suas teses são contraditas por relatos de ataques de nativos brasileiros por parte de Holandeses e Franceses, assim como os óbvios relatos Portugueses. Tais hostilidades viriam a mudar a Política Colonial Portuguesa de forma drástica, conduzindo à escravização de índios e até extreminação, assim como a prevista expansão territorial como um meio de defesa (e não de exploração).
c) Aquando do estabelecimento do Império Colonial Espanhol na América do Sul e Central, estes iniciaram uma exploração selvagem e insustentável dos recursos americanos, entre os quais se encontravam os escravos (que eram encarados como matéria-prima), diamantes, prata e ouro: os materiais cobiçados na Europa.
Portugal seguia uma política bem diferente. A construção de feitorias e o comércio com nativos deu origem às condições propícias para o povoamento e o envio de missionários para a Cristianização dos territórios. Materiais como pau-de-brasil, ouro, prata e diamantes eram enviados para a Europa. A necessidade de proteger estes recursos levou a uma expansão territorial da costa no Brasil, e construção de fortes para a devida protecção da linha costeira. A escravatura no Brasil só foi praticada a partir de 1580, data da União Ibérica. A chegada dos Holandeses ao Brasil permitiu a abolição da escravatura na Bahia, mas apenas temporariamente. Portugal viria a retomar a política eslavagista e a iniciar o comércio de escravos, ironicamente iniciado pelos Holandeses, por intermédio do GWIC (Geoctroyeerde Westindische Compagnie - Companhia das Índias de Oeste).
d) A organização demográfica e social foi consequência da afluência de aristocratas europeus entre outras gentes de diferentes classes sociais para as colónias. Tanto uns como outros procuravam um meio de sustento, eventualmente mais abastados uns que os outros, o que levou a uma organização demográfica e social. A demografia sul-americana foi drástica e deliberadamente reduzida através das incursões espanholas aos povos indígenas, como já referidos. Esta nunca chegou a ser compensada, apesar da afluência europeia, e do comércio de escravos relativamente intenso aquando da chegada de negros escravizados ao Brasil, por intermédio de negreiros (navios de transporte de escravos), dando origem aos mestiços, que são hoje a raça predominante no Brasil.
A construcção de fazendas para criação de gado ou extracção de minérios originou uma urbanização em redor destas, surgindo daí as primeiras vilas e cidades nas colónias. Tornou-se também uma necessidade a estratificação social, e a criação de assembleias, bancos entre outros órgãos sociais, no intuito de se tomarem as medidas necessárias para uma optimização da gestão colonial, apesar de nem sempre serem tomadas as melhores decisões (muitas vezes eram controladas para benifício de determinada classe ou pessoa, o que levou aos movimentos de insurreição pelas colónias, apesar da diplomacia portuguesa e espanhola ser bem diferente, como referido no parágrafo inicial). Tal ocorreu tanto no Brasil como nas restantes colónias espanholas.
No fundo, podem-se observar três etapas:
- Uma etapa inicial, em que ambas as políticas coloniais (Portuguesa e Espanhola) tinham uma visão convergente de gestão;
- Uma segunda etapa de distanciamento (divergência), em que os factores supramencionados acabaram por exercer uma forte influência sobre as decisões das consequentes políticas coloniais;
- Uma terceira etapa, em que houve uma nova convergência na política colonial, podendo-se designar um período de estabilização social, na medida em que tanto Portugal como Espanha levavam a cabo sistemas de colonização semelhantes.
É de salientar também que os métodos de aproximação diplomática entre povos europeus não foi afectada com as tensões maiores ou menores com os povos indígenas, sendo, como já referido, de digna nota a excelência da diplomacia portuguesa face à divisão das fronteiras coloniais que iriam estabelecer as fronteiras de um Brasil presente; e a grande falha da diplomacia espanhola face à manutenção de várias colónias num só território, o que levou à desintegração do Império Espanhol na América, à guerra entre as recém-formadas nações e consequente situação geo-política que hoje encontramos na América do Sul.
Espero que tenha compreendido as diferenças entre os dois sistemas de colonização.
Os meus cumprimentos,
Zé Povinho.
Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/quais-as-diferencas-entre-a; acessado em 21 de outubro de 2011.
Obs.: O texto está escrito no português de Portugal.
Sobre o trabalho
1 - Entregar impresso;
2 - Digitado em Arial 10 com espaçamento 1,5;
3 - O texto deve estar justificado;
4 - Colocar nome completo,número e série;
5 - Informar a (s) fonte (s) de pesquisa (s) usada (s);
6 - Entrega:
* 6ª A - dia 03/11/2011.
* 6ª B - dia 04/11/2011.
Atividade
1 - Escreva e coloque o significado das palavras e termos em negrito.
2 - O que foram os Tratados de Utrecht (1713 e 1715, dois tratados), Madrid (1750) e Santo Ildefonso (1777) e quais suas consequências para as colonias da espanholas e portuguesa na América Latina?
3 - Por qual motivo os ingleses disseram que a politica colonial ibérica era baseada em 3Gs: God, Glory and Gold - Deus, Glória e Ouro?
4 - Por qual razão os espanhóis tinham a intenção de exterminar os povos pré-colombianos e os portugueses não?
5 - O que fez Portugal mudar a sua política de colonização?
As diferenças entre a colonização espanhola e a colonização portuguesa eram, inicalmente, mínimas, mas ambas as políticas coloniais foram divergindo ao longo dos tempos, e dessas resultou a América do Sul como hoje a conhecemos: Vários estados sul-americanos ex-colónias espanholas, resultantes de uma desintegração da América Espanhola; e o Brasil, a única possessão portuguesa na América do Sul, no entanto, ocupante de 52% do território sul-americano. Isto porque a excelência da diplomacia portuguesa estava presente nos Tratados de Utrecht (1713 e 1715, dois tratados), Madrid (1750) e Santo Ildefonso (1777). Estes tratados delineavam as fronteiras do Brasil com base nos limites naturais da bacia hidrográfica do Amazonas e na Colónia de Sacramento (actual Uruguai, outrora colónia portuguesa e depois espanhola), estabelecendo desde cedo os limites do Império Português na América Latina.
Entre a colonização espanhola e a colonização portuguesa, há que salientar alguns aspectos determinantes para a formação de ambos os Impérios na América. Entre eles encontravam-se as ambições, as relações diplomáticas com os povos indígenas, o objectivo do usufruto dos territórios e as respectivas políticas coloniais no que toca à organização demográfica e social. Organizarei por alíneas, para tornar mais fácil a sua leitura e clarificar melhor o meu raciocínio.
a) Quanto às ambições, sabemos que, desde 1494 (data do Tratado de Tordesilhas), os Reinos de Portugal e Espanha baseavam as suas explorações naquilo a que os ingleses se referiam como os 3 Gs: God, Glory and Gold - Deus, Glória e Ouro. Apesar de, como o senhor disse, um Sistema de Colonização estar directamente relacionado com a lógica mercantilista, tanto no caso espanhol como no caso português, tal não ocorreu. Porquê?
b) O cerne do insucesso mercantilista está nas relações com os povos indígenas. Aquando da tomada de Constantinopla (o último reduto Cristão a Leste da Europa) em 1453, tornou-se mais rentável o investimento nas artes náuticas com o intuito de procurar uma rota alternativa para o Oriente, dado que a única (por Constantinopla) tinha sido tomada por Otomanos, e esta era utilizada por Venezianos e Genoveses na busca de mercadorias para comércio na Europa. Escapando à Guerra dos Cem Anos, que assolava a Europa "na companhia" da peste bubónica", Portugal encontrava-se em perfeita posição económica, social e estratégica para procurar uma rota marítima para o Oriente. Portugal atingia o seu apogeu na Época dos Descobrimentos, e Espanha seguia-lhe o exemplo. Como tal, procurou uma rota marítima para a Índia a Oeste, mas em vão. No entanto, o descobrimento do Novo Mundo traria esperanças a Espanha para procurar a riqueza e as conquistas de territórios.
Ao contrário de Espanha, Portugal não procurava a expansão territorial, mas sim o estabelecimento de feitorias (entrepostos comerciais) para comércio com outras nações. No entanto, devido aos posteriores ataques por parte de piratas (a maioria mercenários ao serviço de Genoveses, Venezianos e Otomanos), a expansão territorial tornou-se uma necesidade no intuito de defender o direito de comércio nas terras além-mar. Portanto, conclui-se que Espanha já procurava a expansão territorial (o que significava a ocupação de territórios e guerra às nações indígenas, e consequente agravemento das relações diplomáticas), quando Portugal apenas ambicionava um lugar mais prestigiado no comércio europeu.
Quando Hernando Cortéz e Francisco Pizarro chegaram à América do Sul, estes vinham com o objectivo de exterminar os povos indígenas, no intuito de estabelecer um Império Espanhol de grandes proporções. Tais acções davam uma ideia da Política Colonial Espanhola nos anos vindouros.
Com a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, os Portugueses procuraram de imediato estabelecer um entreposto comercial. No entanto, ao contrário do que tinha acontecido com os espanhóis aquando da sua chegada aos Impérios Inca, Maia e Azeteca, os índios brasileiros (Tupis e Guaranis) viram a chegada de estrangeiros como uma ameaça, então deram início às hostilidades. Esta versão é largamente discutida no seio da História Brasileira, dado que certos historiadores defendem que foram os Portugueses que iniciaram as hostilidades, no entanto, as suas teses são contraditas por relatos de ataques de nativos brasileiros por parte de Holandeses e Franceses, assim como os óbvios relatos Portugueses. Tais hostilidades viriam a mudar a Política Colonial Portuguesa de forma drástica, conduzindo à escravização de índios e até extreminação, assim como a prevista expansão territorial como um meio de defesa (e não de exploração).
c) Aquando do estabelecimento do Império Colonial Espanhol na América do Sul e Central, estes iniciaram uma exploração selvagem e insustentável dos recursos americanos, entre os quais se encontravam os escravos (que eram encarados como matéria-prima), diamantes, prata e ouro: os materiais cobiçados na Europa.
Portugal seguia uma política bem diferente. A construção de feitorias e o comércio com nativos deu origem às condições propícias para o povoamento e o envio de missionários para a Cristianização dos territórios. Materiais como pau-de-brasil, ouro, prata e diamantes eram enviados para a Europa. A necessidade de proteger estes recursos levou a uma expansão territorial da costa no Brasil, e construção de fortes para a devida protecção da linha costeira. A escravatura no Brasil só foi praticada a partir de 1580, data da União Ibérica. A chegada dos Holandeses ao Brasil permitiu a abolição da escravatura na Bahia, mas apenas temporariamente. Portugal viria a retomar a política eslavagista e a iniciar o comércio de escravos, ironicamente iniciado pelos Holandeses, por intermédio do GWIC (Geoctroyeerde Westindische Compagnie - Companhia das Índias de Oeste).
d) A organização demográfica e social foi consequência da afluência de aristocratas europeus entre outras gentes de diferentes classes sociais para as colónias. Tanto uns como outros procuravam um meio de sustento, eventualmente mais abastados uns que os outros, o que levou a uma organização demográfica e social. A demografia sul-americana foi drástica e deliberadamente reduzida através das incursões espanholas aos povos indígenas, como já referidos. Esta nunca chegou a ser compensada, apesar da afluência europeia, e do comércio de escravos relativamente intenso aquando da chegada de negros escravizados ao Brasil, por intermédio de negreiros (navios de transporte de escravos), dando origem aos mestiços, que são hoje a raça predominante no Brasil.
A construcção de fazendas para criação de gado ou extracção de minérios originou uma urbanização em redor destas, surgindo daí as primeiras vilas e cidades nas colónias. Tornou-se também uma necessidade a estratificação social, e a criação de assembleias, bancos entre outros órgãos sociais, no intuito de se tomarem as medidas necessárias para uma optimização da gestão colonial, apesar de nem sempre serem tomadas as melhores decisões (muitas vezes eram controladas para benifício de determinada classe ou pessoa, o que levou aos movimentos de insurreição pelas colónias, apesar da diplomacia portuguesa e espanhola ser bem diferente, como referido no parágrafo inicial). Tal ocorreu tanto no Brasil como nas restantes colónias espanholas.
No fundo, podem-se observar três etapas:
- Uma etapa inicial, em que ambas as políticas coloniais (Portuguesa e Espanhola) tinham uma visão convergente de gestão;
- Uma segunda etapa de distanciamento (divergência), em que os factores supramencionados acabaram por exercer uma forte influência sobre as decisões das consequentes políticas coloniais;
- Uma terceira etapa, em que houve uma nova convergência na política colonial, podendo-se designar um período de estabilização social, na medida em que tanto Portugal como Espanha levavam a cabo sistemas de colonização semelhantes.
É de salientar também que os métodos de aproximação diplomática entre povos europeus não foi afectada com as tensões maiores ou menores com os povos indígenas, sendo, como já referido, de digna nota a excelência da diplomacia portuguesa face à divisão das fronteiras coloniais que iriam estabelecer as fronteiras de um Brasil presente; e a grande falha da diplomacia espanhola face à manutenção de várias colónias num só território, o que levou à desintegração do Império Espanhol na América, à guerra entre as recém-formadas nações e consequente situação geo-política que hoje encontramos na América do Sul.
Espero que tenha compreendido as diferenças entre os dois sistemas de colonização.
Os meus cumprimentos,
Zé Povinho.
Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/quais-as-diferencas-entre-a; acessado em 21 de outubro de 2011.
Obs.: O texto está escrito no português de Portugal.
Sobre o trabalho
1 - Entregar impresso;
2 - Digitado em Arial 10 com espaçamento 1,5;
3 - O texto deve estar justificado;
4 - Colocar nome completo,número e série;
5 - Informar a (s) fonte (s) de pesquisa (s) usada (s);
6 - Entrega:
* 6ª A - dia 03/11/2011.
* 6ª B - dia 04/11/2011.
Atividade
1 - Escreva e coloque o significado das palavras e termos em negrito.
2 - O que foram os Tratados de Utrecht (1713 e 1715, dois tratados), Madrid (1750) e Santo Ildefonso (1777) e quais suas consequências para as colonias da espanholas e portuguesa na América Latina?
3 - Por qual motivo os ingleses disseram que a politica colonial ibérica era baseada em 3Gs: God, Glory and Gold - Deus, Glória e Ouro?
4 - Por qual razão os espanhóis tinham a intenção de exterminar os povos pré-colombianos e os portugueses não?
5 - O que fez Portugal mudar a sua política de colonização?
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