segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Gabarito

Gabarito da Palavras Cruzadas sobre a invasão holandesa e missões jesuítas no Brasil colônia.


1 – Companhia de Jesus.
2 – Batavos.
3 – Salvador.
4 – Mauricia.
5 – Olinda.
6 – Nordeste.
7 – Insurreição Pernambucana.
8 – Antilhas.
9 – União Ibérica.
10 – Conselho Ultramarino.
11 – Tribunal da Inquisição.
12 – Guerra Justa.
13 – Inglaterra.
14 – Missões.
15 – Restauração.
16 – Mauricio de Nassau.
17 – Vila de Piratininga.
18 – Guararapes.
19 – Bragança.
20 – Pombal.

Palavras Cruzadas

O uso de Palavras Cruzadas na fixação de ideias.

Infelizmente há um descrédito por parte de alguns educadores que consideram que a fixação de ideias é um método ultrapassado.

Particularmente, discordo. Considero que a fixação de ideias por meio da repetição  faz parte do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e jovens. É com ela que se aprende as palavras, desenvolvendo uma consciência linguística.  

É claro que uma leitura obrigatória não terá efeito sobre o aluno em termos de aquisição de conhecimento, é preciso estimula-lo. São várias as formas que podem ser usadas nesse processo. Já apresentei anteriormente uma proposta de fichamento, aqui apresento Palavras Cruzadas.


As Palavras Cruzadas, que é um jogo elaborado com base em definições de palavras, daí o Professor pode prepara uma atividade de fixação onde o aluno deve procurar definições de pontos chaves do conteúdo estudado.

No exemplo apresentado, fiz um jogo sobre a ocupação holandesa e a atuação dos jesuítas no Brasil colônia.


1) Ordem missionária que veio ao Brasil junto com o 1º governador-geral Tomé de Souza. 
2) Nome dado aos habitantes dos países baixos. 
3) Primeira cidade que a Companhia das Índias Ocidentais tentou invadir na América portuguesa. 
4) Nome da cidade construída na ilha de António Vaz durante a ocupação holandesa. 
5) Primeira capital do governo holandês em Pernambuco. 
6) A principal região brasileira produtora de açúcar no século XVII. 
7) Nome pelo qual ficou conhecido o confronto armado dos colonos portugueses contra os holandeses em Pernambuco. 
8) Local para onde os holandeses foram após serem expulsos do Brasil e começaram a produzir açúcar. 
9) Período histórico que envolveu Espanha e Portugal após a morte de Dom Henrique de Évora. 
10) Criado em 1642, foi o órgão cuja principal função era ampliar o controle do comércio sobre os domínios coloniais. 
11) Entidade da Igreja Católica que fazia visitação na América portuguesa a fim de julgar casos de heresia. 
12) Diante da pressão dos jesuítas, a igreja autorizou a escravização dos nativos por meio dela. 
13) Reino que auxiliou Portugal na expulsão dos holandeses do Brasil. 
14) Comunidades organizadas por religiosos com o objetivo principal de tornar os nativos em cristãos. 
15) Processo que culminou com o fim da União Ibérica. 
16) Administrador holandês responsável pela ocupação em Pernambuco entre 1637 e 1644 que restaurou a cidade de Olinda, construiu hospitais, asilos de órfãos, pontes e outras obras que modernizaram a cidade. 
17) Primeiro nome da cidade de São Paulo. 
18) Local onde ocorreram duas importantes batalhas decisivas para a expulsão dos holandeses no Brasil. 
19) Nome da dinastia que governou Portugal após o fim da União Ibérica. 
20) Primeiro ministro lusitano que expulsou os jesuítas do Brasil.

Gabarito

Observação: montei o jogo no Word, desenhei uma tabela, depois acrescente as palavras e apaguei os quadrados que não usaria. 

Prof. Fábio José
@FiloProfessor 

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Cenas brasileiras - parte 12



Fico a imaginar a sociedade Tupiniquim, a mesma que elevou as notícias falsas, ou melhor, as "Fake News", a categoria de fonte incontestável da verdade universal e imutável e de grande e iluminada sabedoria humana, convivendo num contexto onde o aluno possui o direito de filmar seus professores.

“Quem não deve não teme” bradam os apoiadores da esdrúxula proposta, mas, tal argumento é falacioso. Afinal, tivemos uma eleição brindada com reportagens falsa, mentiras pregadas como verdade, distorções dos fatos e da realidade, ao ponto de circular vídeos com péssimas montagens, dignos de um trabalho de Ed Wood, que foram levados a sério, numa afronta a inteligência humana. Assim, um trabalho de edição ou uma cena fora do seu contexto será mais que suficiente a mentira se tornar uma falsa verdade que seja conveniente a alguém ou grupo. O que teremos é uma caça às bruxas contra os educadores da nossa pátria. Eles serão condenados como Sócrates um dia foi em Atenas, acusados de “corromperem” a mente dos jovens.

Temo que esse futuro distópico seja cada dia um presente sombrio. Temo pelo dia que terei medo de dizer o que faço, no que exerço o meu ofício ou que tenha que ter um repertório de desculpas quando tiver que dizer. Temo que ao andar pelas ruas eu fique apreensivo que alguém me reconheça e me agrida.

Paranoia? Depois de ver um vídeo de um aluno que pretendeu filmar seu professor sem autorização e dirigiu a ele com ironias e provocações, de um deputado federal fazer gesto de arma com a mão contra um professor durante um debate público, enquanto um outro, que é filho do presidente eleito e o mais bem votado da História, rindo da cena, além de tantos outros ataques nas redes sociais, chego a infeliz conclusão que a cada dia é apenas a terrível realidade.

Mais um episódio da nossa sociedade boçal, incoerente e hipócrita!

Prof. Fábio José

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Cenas brasileiras - parte 11



O presidente da República Tupiniquim a partir do dia 1º de janeiro de 2019, o Capitão Jair Messias Bolsonaro (PSL), afirmou em entrevista no dia 5 de novembro que é favorável à gravação de professores por alunos dentro de sala de aula.

Segundo ele “só o mau professor se preocupa com isso daí”, após criticar o ensino de questões relacionadas a minorias e defender o projeto Escola sem Partido, movimento que visa a combater uma suposta “doutrinação ideológica” nas instituições de ensino, a mesma que já foi contestado pela Advocacia-Geral da União (AGU), pelo Ministério Público Federal (MPF) e por inúmeros profissionais da área da educação.

Fico a pensar com meus botões sobre a validade de tal ideia e eis que emerge em minhas memórias que já fui alvo de gravações durante aulas que ministrei. Lembro muito bem do ocorrido. Os alunos se aproximaram cordialmente e me pediram permissão para gravarem a minha aula com o argumento que consideravam mais eficiente estudarem “reescutando” minha explicação sobre o conteúdo abordado. Concordei, pois, acredito que recursos tecnológicos agregam ao processo pedagógico e que todo ato de iniciativa por parte dos alunos em relação aos estudos deve ser incentivado. E, lá estavam eles com o smartphone ligado. Houve vezes que eu o colocava no bolso do meu paletó para melhor registrar o som da minha encantadora e adorável voz.

Porém, isso não faz com que eu seja adepto da ideia de filmar docentes no desempenhar do seu oficio na sala de aula. Afinal, a intenção do que ocorreu comigo era a de aprender e hoje o que temos é um clima cada vez maior de perseguição aos professores. Uma fala desconectada do seu contexto ou um ouvinte não acostumado com a didática desenvolvida pelo profissional são o pretexto para alimentar a caça às bruxas. Sem contar que há o agravante de uma montagem, uma “FakeNews”, que por mais grotesca que possa ser, sempre terá quem acredite piamente e quem a divulgue como um dogma.

Assim, considero que tal proposta não agrega valores ao profissional da educação e nem a didática, é apenas mais uma ferramente de perseguição a nova Geni.
  
Mais um episódio da nossa sociedade boçal, incoerente e hipócrita!

Prof. Fábio José