A regra é clara, não há o que
discutir. Na dúvida procure no Google!
Mas, em terras Tupiniquins a
regra varia de acordo com a cor dos seus olhos, pele ou cabelo. Pode também
variar se a pessoa lhe achou simpática, bonita ou interessante. Há também
exceção para seu status social, situação financeira ou estado emocional. Pode
acontecer da pessoa apenas lhe achar legal, que mereça ou que os santos batam.
Quem sabe seja por terem o mesmo gosto musical, que prefiram a mesma pizza ou
curtam a mesma série.
Não! A regra não é tão clara
assim. É bem flexível numa sociedade acostumada ao “jeitinho”, ao burlar o que
é predeterminado por interesse. Seja ele qual for.
Nas redes sociais, o turbilhão de
críticas pela falta de justiça em nosso país é avassalador. Todos demonstram
seu descontentamento com políticos e magistrados que usufruem de recursos
públicos para bancarem suas regalias, de empresários que recebem vantagens por
financiarem campanhas políticas, dos filhinhos de papai que não são presos toda
vez que aprontam, dos políticos que gozam de foro privilegiado para saírem impunes
dos seus crimes.
Eis que indago: o que esperar de um país onde a própria
sociedade, com seus cidadãos de bem (seja lá o que isso signifique na
mentalidade cretina dos nossos idos), que é acostumada em dar um jeitinho para
ser beneficiada? Que considera normal a lei do Gerson?
A regra é clara, desde que seja aplicada ao outro.
Prof. Fábio José
@FiloProfessor