Vivemos em uma época imbecil, afinal, vivemos numa sociedade que não lê, não aprecia a arte e o conhecimento em si.
Diante do vazio existencial, as pessoas se revestem da moralidade como forma de mostrar o que não são. Assim: pervertidos pregam o "bom costume" como se o que fizessem fosse correto por acharem que é; preconceituosos pregam deus, amando o que não veem e desprezando o que está a sua frente; ignorantes se proclamam ateus como se isto lhes colocassem num patamar erudito, mas não passam de idiotas que falam mal das religiões e agem iguais aos crentes que combatem; malandros portam bandeiras de moralidade política contra a corrupção; usuários e viciados em drogas ilícitas pregam religiosamente que bandido bom é bandido morto, como se o produto que consomem fosse comprado legalmente numa farmácia; pessoas que não apreciam literatura ou frequentam museus e teatros desprestigiam a cultura e os artistas; incultos que nem sequer estudam com seus filhos se consideram doutores em educação e perseguem e humilham os professores.
O que temos é superficialidade, aparência, hipocrisia... onde pessoas são julgadas a revelia num tribunal de exceção formado por aqueles que se auto intitulam superiores ou, em outras palavras, cidadãos de bem.
Um salve a pior das ditaduras, a Moral!
Prof. Fábio José de Oliveira
@FiloProfessor
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