quinta-feira, 1 de agosto de 2019

COMO NÃO SER UM BOM ALUNO

Ou os péssimos atos que prejudicam no aprendizado.



Aprender é uma relação que depende mais do interesse do aluno do que a capacidade do professor em ensinar.
            Por interesse, não podemos cair no senso comum de achar que é quando gostamos de uma matéria ou conteúdo específico. Pois, isso significaria que o objeto em si tem que ser interessante e o correto é que o aluno é quem tem que ter em relação ao conhecimento. É o sujeito quem deve querer aprender, ter o desejo de saber mais sobre algo.
            Já dei dicas de como estudar, agora, saliento os péssimos hábitos que nos tornam um péssimo aluno.

·         Colocar a culpa do baixo desempenho em terceiros.
Alegar que a culpa é do professor que não ensina direito, que o trabalho ou a prova estavam difíceis, que a sala não cooperou na hora da explicação, que contou com um colega para estudar e ele não compareceu, que não teve tempo ou outras desculpas que colocam a culpa em fatores externos a si, é não assumir a responsabilidade dos próprios atos. Assim, não haverá uma autocrítica que possibilite uma mudança positiva na conduta em relação aos estudos.
·         Não dormir o suficiente.
Dormir é o momento em que nossa mente descansa, ficando apta a adquirir conhecimento. `poucas horas de sono faz com que ela não nos permita adquirir informações ou que temos dificuldade em raciocinar. Quem estuda de manhã tem que dormir cedo no dia anterior, não pode cair na falácia que é só compensar o sono a tarde, pois, não é uma questão de compensação e sim de estra com a mente pronta para adquirir conhecimento.
·         Péssimo hábito alimentar.
Os gregos antigos pregavam “corpo são, mente sã”, pois, entendiam que uma enfermidade atrapalha o pensar, afinal, nossa preocupação se volta ao nosso cuidado do que aos estudos. Uma boa alimentação não só contribui para uma boa saúde, como também evita que fiquemos com fome em um curto prazo, nos obrigando a desperdiçar tempo em busca do que comer.
·         Falta de organização dos materiais de estudo.
Estudar num ambiente bagunçado nos induz a querer arrumar só para “enrolar” e não estudar. Além do mais, a falta de organização com os materiais de estudos nos trazem o inconveniente de ter que procurá-los, desperdiçando tempo, isto quando chegamos na aula e descobrimos que não trouxemos o que era preciso para um melhor aproveitamento nos estudos.
·         Sem horário específico para estudar.
Sem um horário específico para os estudos, ele sempre será postergado. Tudo que é prioridade nas nossas atividades cotidianas possuem horário: almoço, janta, trabalho, consulta médica etc. e os estudos devem seguir o mesmo ou será sempre postergado.
·         Confundir o que é profissional com o que é pessoal.
Recusar-se a estudar ou fazer uma atividade por não gostar do professor ou da matéria não possui lógica. Independentemente do que se gosta, é preciso entender que estudar é um compromisso que deve ser levado a sério e feito como tal.
·         Não fazer as atividades propostas pelo professor.
É preciso aprender a aprender sozinho. Adquirir por conta própria conhecimento. As atividades e trabalhos para casa possuem justamente o objetivo de capacitar o aluno a fazer isso. O fazer e entregar é mais que uma questão de obter uma nota, é desenvolver, sob orientação do professor, um estudo próprio.
·         Deixar de seguir as orientações do professor.
O senso comum nos diz que o professor é aquele cara cheio de conteúdo e que deve passá-lo ao aluno. Na verdade, ele é um profissional capacitado e muitas vezes até com grande experiência em ensinar o aluno a aprender. Quando ele faz uma exigência num trabalho, não é por frescura (pelo menos não deve ser) e sim por ser uma forma de capacitar a pessoa na aquisição de conhecimento. Não fazer o que foi pedido pode inviabilizar todo o processo educacional o professor planejou.
·         Julgamento apressado.
Quando fazemos algo sem vontade, queremos terminar logo. O mesmo ocorre com os estudos, se começamos sem ter vontade, não o faremos de forma correta só para acabar logo. É daí que ocorre os julgamentos precipitados, que é quando não se presta atenção numa explicação pelo fato de que só se apega o início da explicação e considera que já sabe o restante, fazendo uma errônea dedução e ignorando o que mais for ensinado.
·         Postura desleixada.

Debruçar sobre a carteira, não manter uma postura correta na cadeira, não focar o olhar no objeto de aprendizado (professor, livro, lousa e afins) e desenhar ou rabiscar o caderno durante a exposição do professor são atitudes que distraem

Prof. Fábio José de Oliveira