Ou
os péssimos atos que prejudicam no aprendizado.
Aprender é uma relação que depende mais do interesse do aluno do
que a capacidade do professor em ensinar.
Por interesse, não podemos cair no
senso comum de achar que é quando gostamos de uma matéria ou conteúdo
específico. Pois, isso significaria que o objeto em si tem que ser interessante
e o correto é que o aluno é quem tem que ter em relação ao conhecimento. É o
sujeito quem deve querer aprender, ter o desejo de saber mais sobre algo.
Já dei dicas de como estudar, agora,
saliento os péssimos hábitos que nos tornam um péssimo aluno.
·
Colocar a
culpa do baixo desempenho em terceiros.
Alegar que a culpa
é do professor que não ensina direito, que o trabalho ou a prova estavam
difíceis, que a sala não cooperou na hora da explicação, que contou com um
colega para estudar e ele não compareceu, que não teve tempo ou outras
desculpas que colocam a culpa em fatores externos a si, é não assumir a responsabilidade
dos próprios atos. Assim, não haverá uma autocrítica que possibilite uma
mudança positiva na conduta em relação aos estudos.
·
Não dormir o
suficiente.
Dormir é o
momento em que nossa mente descansa, ficando apta a adquirir conhecimento.
`poucas horas de sono faz com que ela não nos permita adquirir informações ou
que temos dificuldade em raciocinar. Quem estuda de manhã tem que dormir cedo
no dia anterior, não pode cair na falácia que é só compensar o sono a tarde,
pois, não é uma questão de compensação e sim de estra com a mente pronta para
adquirir conhecimento.
·
Péssimo
hábito alimentar.
Os gregos
antigos pregavam “corpo são, mente sã”, pois, entendiam que uma enfermidade atrapalha
o pensar, afinal, nossa preocupação se volta ao nosso cuidado do que aos
estudos. Uma boa alimentação não só contribui para uma boa saúde, como também
evita que fiquemos com fome em um curto prazo, nos obrigando a desperdiçar
tempo em busca do que comer.
·
Falta de
organização dos materiais de estudo.
Estudar num
ambiente bagunçado nos induz a querer arrumar só para “enrolar” e não estudar.
Além do mais, a falta de organização com os materiais de estudos nos trazem o
inconveniente de ter que procurá-los, desperdiçando tempo, isto quando chegamos
na aula e descobrimos que não trouxemos o que era preciso para um melhor
aproveitamento nos estudos.
·
Sem horário
específico para estudar.
Sem um
horário específico para os estudos, ele sempre será postergado. Tudo que é
prioridade nas nossas atividades cotidianas possuem horário: almoço, janta,
trabalho, consulta médica etc. e os estudos devem seguir o mesmo ou será sempre
postergado.
·
Confundir o
que é profissional com o que é pessoal.
Recusar-se a
estudar ou fazer uma atividade por não gostar do professor ou da matéria não
possui lógica. Independentemente do que se gosta, é preciso entender que
estudar é um compromisso que deve ser levado a sério e feito como tal.
·
Não fazer as
atividades propostas pelo professor.
É preciso aprender a aprender sozinho. Adquirir por conta própria
conhecimento. As atividades e trabalhos para casa possuem justamente o objetivo
de capacitar o aluno a fazer isso. O fazer e entregar é mais que uma questão de
obter uma nota, é desenvolver, sob orientação do professor, um estudo próprio.
·
Deixar de
seguir as orientações do professor.
O senso comum
nos diz que o professor é aquele cara cheio de conteúdo e que deve passá-lo ao
aluno. Na verdade, ele é um profissional capacitado e muitas vezes até com
grande experiência em ensinar o aluno a aprender. Quando ele faz uma exigência
num trabalho, não é por frescura (pelo menos não deve ser) e sim por ser uma
forma de capacitar a pessoa na aquisição de conhecimento. Não fazer o que foi
pedido pode inviabilizar todo o processo educacional o professor planejou.
·
Julgamento
apressado.
Quando
fazemos algo sem vontade, queremos terminar logo. O mesmo ocorre com os
estudos, se começamos sem ter vontade, não o faremos de forma correta só para
acabar logo. É daí que ocorre os julgamentos precipitados, que é quando não se
presta atenção numa explicação pelo fato de que só se apega o início da
explicação e considera que já sabe o restante, fazendo uma errônea dedução e
ignorando o que mais for ensinado.
·
Postura desleixada.
Debruçar
sobre a carteira, não manter uma postura correta na cadeira, não focar o olhar
no objeto de aprendizado (professor, livro, lousa e afins) e desenhar ou rabiscar
o caderno durante a exposição do professor são atitudes que distraem.
Prof. Fábio José de Oliveira
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