Nada consta de minha parte ser contra alguém que é puxa-saco. Não vejo, com meus lindos olhos esverdeados, mal num indivíduo desprovido de capacidade ou mérito querer adquirir vantagens por meio da bajulação. As vezes a criatura até tenha capacidade ou mérito, mas se sente inseguro.
Porém, observo no horizonte um
problema, que é quando a bajulação se torna um ataque ao outro. Isso ocorre
quando o puxa-saco se sente ameaçado em não aparentar ser bom ao ser comparado
ao trabalho de quem realmente é. É nesse contexto que o infeliz se torna
maligno, rompe com a ética, se torna um vilão de desenho anima infantil, aquele
que vive a planejar o mal.
Ele irá mentir, denunciar
qualquer coisa que possa prejudicar seu oponente, criar obstáculos ao trabalho
alheio etc., não importando se o outro trabalha bem, não importando o
profissionalismo ou se prejudicará a empresa. O que vale é eliminar aquele do
qual não se chega aos pés.
Para se evitar o florear desses vilãozinhos
caricatos, o lugar de trabalho deve ter pessoas competentes no comando. Lugares
cujo os superiores também são incompetentes são férteis para essas ervas
daninhas proliferarem. Um líder incompetente se sente inseguro e teme
demonstrar que só tem poder pela posição que ocupa. Daí um belo puxa-saco lhe
enche o ego, lhe deixa unilobulado diante da realidade, lhe faz sentir ser o
que não é.
Prof. Fábio José
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