E.E. PROF. CARLOS ALBERTO GALHIEGO
Prof. Fábio José
Disciplina: História
Classe: 7º ano
Observações
- Imprimir e preencher com CANETA AZUL ou PRETA;
- ou DIGITAR as resposta e imprimir;
- ou fazer numa folha para ser entregue, COPIANDO AS QUESTÕES (textos não) e responder de CANETA AZUL ou PRETA;
- Dúvidas devem ser enviadas por aqui.
Trabalho 02
Leia os textos.
Texto 1.
No
século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta,
açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos
comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com
acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos
cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de
comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar
Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as
Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha
desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também
lucrar com este interessante comércio.
Um
outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a
necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para
poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na
Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento,
pois, significaria novos fiéis.
Os
reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos
empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também
aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro
significaria mais poder para os reis absolutistas da época.
Disponível: https://www.sohistoria.com.br/ef2/navegacoes/,
11/5/20.
Texto 2
Portugal
foi o pioneiro nas grandes navegações e descobrimentos marítimos dos séculos XV
e XVI. Existem vários fatores políticos, econômicos, geográficos e tecnológicos
capazes de explicar este fato. Este pioneirismo possibilitou a Portugal
conquistar novas terras além-mar (exemplo: Brasil) e fazer uma nova rota
marítima rumo às Índias, transformando este país numa grande potência econômica
e marítima no século XVI.
Causas e fatores
principais do pioneirismo português:
-
A monarquia portuguesa, caracterizada pela centralização do poder, garantiu uma
estabilidade política favorável ao desenvolvimento dos negócios da burguesia
comercial. Este fator foi muito favorável ao desenvolvimento dos
empreendimentos marítimo-comerciais em Portugal.
-
Apoio da nobreza portuguesa às atividades náuticas a partir, principalmente, do
início do século XV.
-
Criação em Portugal da Escola de Sagres. Esta foi um centro de estudos náuticos
de grande importância para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
-
Domínio português de técnicas de construção de caravelas e instrumentos de
orientação náutica.
-
Localização geográfica privilegiada de Portugal, com presença de litoral
atlântico que favoreceu a navegação.
-
Investimentos da burguesia portuguesa na navegação marítima, pois esta tinha
interesses comerciais, principalmente voltados para o negócio lucrativo das
especiarias.
-
Ausência de conflitos internos e externos.
Disponível: https://www.suapesquisa.com/grandesnavegacoes/pioneirismo_portugal.htm;
11/5/20.
Texto 3
Os
reis espanhóis também se dedicaram ao empreendimento das grandes navegações e
possuíam embarcações capazes de igualar os feitos dos portugueses no mar.
Enquanto Portugal buscou contornar a costa da África para chegar às Índias, a
Espanha tinha planejado navegar a oeste no Atlântico.
Os
espanhóis financiaram a expedição de Cristóvão Colombo que, em 12 de outubro de
1492, chegou à ilha de Guanaani, acreditando ter encontrado as Índias. Em
seguida, uma nova expedição comandada por Américo Vespúcio explorou a mesma região
e concluiu que Colombo havia descoberto um novo continente que mais tarde foi
denominado de América.
A
descoberta de novas terras a oeste do Atlântico pelos espanhóis fez aumentar a
rivalidade entre Portugal e Espanha. O papa Alexandre VI viria a desempenhar um
papel de arbítrio entre os dois reinos ao proclamar, em 1493, a bula
"Intercoetera", que traçou uma linha imaginária a partir das ilhas de
Cabo Verde, cerca de 100 léguas em direção ao Ocidente. A bula estipulava que
as terras descobertas a oeste desta linha ficariam sob domínio espanhol,
enquanto que as terras a leste pertenceriam a Portugal.
Disponível: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/grandes-navegacoes-portugal-e-espanha-se-lancam-ao-mar-no-seculo-15.htm;
11/5/20.
Texto 4
"E
assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira, que
foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita
quantidade de ervas compridas (...). E quarta-feira seguinte, pela manhã
topamos aves (...). Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra!
Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais
baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o
capitão pôs nome - o Monte Pascoal e à terra - a Terra da Vera Cruz."
Este
é um trecho da célebre carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha enviou ao rei
D. Manuel, narrando o descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 1500, e a
permanência dos marinheiros portugueses aqui até o início de maio. O capitão
citado no relato é Pedro Álvares Cabral.
(...)
Graças
a seus vastos conhecimentos em navegação e também por suas habilidades
diplomáticas, Cabral foi nomeado pelo rei D. Manuel para comandar uma esquadra
de 13 navios em expedição às Índias. Seria a segunda expedição às terras do
Oriente, pois Vasco da Gama já havia realizado uma primeira viagem bem-sucedida,
com a duração de dois anos, estabelecendo uma conexão marítima de comércio com
a região.
A
esquadra de Cabral atingiu a costa brasileira dia 22 de abril. Os primeiros
acontecimentos em terra firme foram descritos com vivacidade e riqueza de
detalhes na Carta de Caminha: a visão da terra, os primeiros contatos com os
índios, as tentativas de catequese, a primeira missa.
Disponível: https://educacao.uol.com.br/biografias/pedro-alvares-cabral.htm;
11/5/20.
Texto 5
Com
a expansão marítimo-comercial do século XV e XVI, Espanha e Portugal se
configuravam como potências econômicas e pioneiras desse processo de
colonização e conquistas; e por isso, fez se necessária estabelecer um acordo,
visto as disputas que começavam para ocupação das terras descobertas desde a
chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, enviado pela Coroa Espanhola,
a qual já se demostrava preocupada com as possíveis invasões e perda de
territórios.
Para
tanto, a melhor maneira encontrada para dividir os territórios conquistados
pelos dois países da Península Ibérica fora o acordo estabelecido entre as
Coroas do Reino de Portugal e Espanha: O Tratado de Tordesilhas.
O
nome Tordesilhas refere-se à cidade espanhola, do Reino de Castela e Leão,
donde fora assinado o Tratado em 07 de junho de 1494. Dessa forma, ficou
estabelecido uma linha de demarcação que dividia as terras portuguesas das
espanholas: 370 léguas a oeste do Arquipélago de Cabo Verde na África, sendo
que a parte oriental pertenceria a Portugal, e a ocidental, a Espanha.
Disponível: https://www.todamateria.com.br/tratado-de-tordesilhas/;
11/5/20.
Resolva a “cruzadinha”.
1
– Escova de navegação dos Portugueses.
2
– País que foi o pioneiro nas Grandes Navegações.
3
– Produtos que os europeus queriam trazer do Oriente para venderem.
4
– Mar pelo qual os europeus navegação para fazer comércio.
5
– Região rica em mercadorias que atraía a atenção dos comerciantes europeus.
6
– Tipo de embarcação usada pelos portugueses nas Grandes Navegações.
7
– Conjunto de navios de guerra, de porte considerável, que compõem uma força.
8
– Rei de Portugal que iniciou as Grandes Navegações.
9
– Povo que dominava as rotas comerciais do Mar Mediterrâneo, forçando os
portugueses a buscarem uma nova rota de comércio.
10
– Navegador português que tomou posse do Brasil.
11
– Primeiro nome que os portugueses deram as terras que eles encontraram na
América.
12
– Acordo feito entre a Espanha e Portugal para dividirem o mundo entre eles.
13
– Quando Cabral chegou a América, ele pensou que tinha encontrado as Índias,
mas, na verdade, chegou na ilha de ...
14
– Primeiro navegador português a contornar a África e a chegar a Índia.
15
– Uma das razões que fizeram de Portugal pioneiro nas Grandes Navegações é
devido a sua ...
16
- Navegador italiano que liderou as navegações do Reino da Espanha.
17
– Interessados em conseguirem grandes lucros, patrocinaram as Grandes
Navegações.
18
– Quando Pedro Alvares Cabral chegou na América, avistou um monte e, como era
dia de Páscoa, deu a ele qual nome?
Prof. Fábio José
@FiloProfessor
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