segunda-feira, 11 de maio de 2020

7º ano D - Atividade 02


E.E. PROF. CARLOS ALBERTO GALHIEGO

Prof. Fábio José
Disciplina: História
Classe: 7º ano 

Observações
- Imprimir e preencher com CANETA AZUL ou PRETA;
- ou DIGITAR as resposta e imprimir;
- ou fazer numa folha para ser entregue, COPIANDO AS QUESTÕES (textos não) e responder de CANETA AZUL ou PRETA;
- Dúvidas devem ser enviadas por aqui.

Trabalho 02

Leia os textos.

Texto 1.

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época.


Texto 2

Portugal foi o pioneiro nas grandes navegações e descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI. Existem vários fatores políticos, econômicos, geográficos e tecnológicos capazes de explicar este fato. Este pioneirismo possibilitou a Portugal conquistar novas terras além-mar (exemplo: Brasil) e fazer uma nova rota marítima rumo às Índias, transformando este país numa grande potência econômica e marítima no século XVI.

Causas e fatores principais do pioneirismo português:

- A monarquia portuguesa, caracterizada pela centralização do poder, garantiu uma estabilidade política favorável ao desenvolvimento dos negócios da burguesia comercial. Este fator foi muito favorável ao desenvolvimento dos empreendimentos marítimo-comerciais em Portugal.

- Apoio da nobreza portuguesa às atividades náuticas a partir, principalmente, do início do século XV.

- Criação em Portugal da Escola de Sagres. Esta foi um centro de estudos náuticos de grande importância para o desenvolvimento das navegações portuguesas.

- Domínio português de técnicas de construção de caravelas e instrumentos de orientação náutica.
- Localização geográfica privilegiada de Portugal, com presença de litoral atlântico que favoreceu a navegação.

- Investimentos da burguesia portuguesa na navegação marítima, pois esta tinha interesses comerciais, principalmente voltados para o negócio lucrativo das especiarias.

- Ausência de conflitos internos e externos.


Texto 3

Os reis espanhóis também se dedicaram ao empreendimento das grandes navegações e possuíam embarcações capazes de igualar os feitos dos portugueses no mar. Enquanto Portugal buscou contornar a costa da África para chegar às Índias, a Espanha tinha planejado navegar a oeste no Atlântico.

Os espanhóis financiaram a expedição de Cristóvão Colombo que, em 12 de outubro de 1492, chegou à ilha de Guanaani, acreditando ter encontrado as Índias. Em seguida, uma nova expedição comandada por Américo Vespúcio explorou a mesma região e concluiu que Colombo havia descoberto um novo continente que mais tarde foi denominado de América.

A descoberta de novas terras a oeste do Atlântico pelos espanhóis fez aumentar a rivalidade entre Portugal e Espanha. O papa Alexandre VI viria a desempenhar um papel de arbítrio entre os dois reinos ao proclamar, em 1493, a bula "Intercoetera", que traçou uma linha imaginária a partir das ilhas de Cabo Verde, cerca de 100 léguas em direção ao Ocidente. A bula estipulava que as terras descobertas a oeste desta linha ficariam sob domínio espanhol, enquanto que as terras a leste pertenceriam a Portugal.


Texto 4

"E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas (...). E quarta-feira seguinte, pela manhã topamos aves (...). Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome - o Monte Pascoal e à terra - a Terra da Vera Cruz."

Este é um trecho da célebre carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha enviou ao rei D. Manuel, narrando o descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 1500, e a permanência dos marinheiros portugueses aqui até o início de maio. O capitão citado no relato é Pedro Álvares Cabral.
(...)

Graças a seus vastos conhecimentos em navegação e também por suas habilidades diplomáticas, Cabral foi nomeado pelo rei D. Manuel para comandar uma esquadra de 13 navios em expedição às Índias. Seria a segunda expedição às terras do Oriente, pois Vasco da Gama já havia realizado uma primeira viagem bem-sucedida, com a duração de dois anos, estabelecendo uma conexão marítima de comércio com a região.

A esquadra de Cabral atingiu a costa brasileira dia 22 de abril. Os primeiros acontecimentos em terra firme foram descritos com vivacidade e riqueza de detalhes na Carta de Caminha: a visão da terra, os primeiros contatos com os índios, as tentativas de catequese, a primeira missa.

Texto 5

Com a expansão marítimo-comercial do século XV e XVI, Espanha e Portugal se configuravam como potências econômicas e pioneiras desse processo de colonização e conquistas; e por isso, fez se necessária estabelecer um acordo, visto as disputas que começavam para ocupação das terras descobertas desde a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, enviado pela Coroa Espanhola, a qual já se demostrava preocupada com as possíveis invasões e perda de territórios.

Para tanto, a melhor maneira encontrada para dividir os territórios conquistados pelos dois países da Península Ibérica fora o acordo estabelecido entre as Coroas do Reino de Portugal e Espanha: O Tratado de Tordesilhas.

O nome Tordesilhas refere-se à cidade espanhola, do Reino de Castela e Leão, donde fora assinado o Tratado em 07 de junho de 1494. Dessa forma, ficou estabelecido uma linha de demarcação que dividia as terras portuguesas das espanholas: 370 léguas a oeste do Arquipélago de Cabo Verde na África, sendo que a parte oriental pertenceria a Portugal, e a ocidental, a Espanha.


Resolva a “cruzadinha”.

1 – Escova de navegação dos Portugueses.
2 – País que foi o pioneiro nas Grandes Navegações.
3 – Produtos que os europeus queriam trazer do Oriente para venderem.
4 – Mar pelo qual os europeus navegação para fazer comércio.
5 – Região rica em mercadorias que atraía a atenção dos comerciantes europeus.
6 – Tipo de embarcação usada pelos portugueses nas Grandes Navegações.
7 – Conjunto de navios de guerra, de porte considerável, que compõem uma força.
8 – Rei de Portugal que iniciou as Grandes Navegações.
9 – Povo que dominava as rotas comerciais do Mar Mediterrâneo, forçando os portugueses a buscarem uma nova rota de comércio.
10 – Navegador português que tomou posse do Brasil.
11 – Primeiro nome que os portugueses deram as terras que eles encontraram na América.
12 – Acordo feito entre a Espanha e Portugal para dividirem o mundo entre eles.
13 – Quando Cabral chegou a América, ele pensou que tinha encontrado as Índias, mas, na verdade, chegou na ilha de ...
14 – Primeiro navegador português a contornar a África e a chegar a Índia.
15 – Uma das razões que fizeram de Portugal pioneiro nas Grandes Navegações é devido a sua ...
16 - Navegador italiano que liderou as navegações do Reino da Espanha.
17 – Interessados em conseguirem grandes lucros, patrocinaram as Grandes Navegações.
18 – Quando Pedro Alvares Cabral chegou na América, avistou um monte e, como era dia de Páscoa, deu a ele qual nome?


Prof. Fábio José
@FiloProfessor

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