quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Cenas brasileiras - parte 9


A educação em terra tupiniquim está tão desvalorizada que qualquer um se sente doutor em educação e vê o professor como um péssimo profissional que nada sabe. Daí o contingente de críticos educacionais que querem se impor aos verdadeiros, formados e experientes profissionais do ramo

Vira e mexe os bons cidadãos de bem, doutores em educação certificados no achismo e defensores da moral e dos bons costumes da família tradicional brasileira (a qual nem o IBGE e nem os historiadores conseguem identificar), bradam a defesa da escola sem partido.

Lutam contra os nefastos professores marxistas que infestam as escolas públicas com ideias esquerdistas a favor do PT, PC do B, MST, CUT, que ser viado é ser legal, que criança tem o direito de escolher se quer ser menino ou menina, que bandido pobre é apenas uma vítima da sociedade, que os programas sociais que sustentam vagabundos e as cotas para os pretos são políticas boas e justas e que toda a desgraça social é oriunda dos ricos.


Porém, essas pessoas são em geral adultos que não possuem filho; cidadãos alienados que nem fazem ideia do que a proposta significa em si, apenas querem uma solução fácil, rápida e mágica para os problemas sociais; políticos oportunistas que não se preocupam com o bem público e sim em vantagens eleitorais; pais que não abrem o caderno do filho para verificar se está em dia com a lição e nem o ajuda a estudar, que fazem da escola depósito de crianças e jovens e se desesperam com férias escolares por não saberem o que fazer com a cria, que não colocam limites no filho e culpa a escola não conseguir educa-lo ou se eximem de culpa pelo abandono afetivo o defendendo contra qualquer reclamação ou crítica que o professor possa fazer. Isso quando não tem o filho estudando num colégio particular, o qual não é alvo da proposta.


O mais engraçado é que a proposta de escola sem partido é focada nas escolas públicas e não nas particulares. A graça consiste no fato que instituições de ensino particulares agem de acordo com o mercado, cobram de acordo com a qualidade que oferecem, daí devem apresentar bons índices de aprovação em vestibulares, vestibulinhos e até mesmo no ENEM para serem valorizadas. Para tanto, se faz necessário que seu aluno seja crítico, capaz de fazer reflexões, de construir argumentos válidos e o único caminho para se conseguir tal façanha ´é justamente fomentando o espírito crítico. Daí não há espaço para uma escola que veta a criticidade de um aluno.

Mais um episódio da nossa sociedade boçal, incoerente e hipócrita!

Prof. Fábio José

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Escola sem partido? NÃO!


Vejo muita gente defendendo pelas redes sociais o projeto “escola sem partido”. Atuam como bravos heróis que visam salvar a pátria coibindo a atuação de professores antiéticos e nefastos.

Não sei se a cada dia adeptos dessa ideia se espalham ou se apenas a propaganda se torna cada vez mais agressiva, dando uma falsa percepção de que há um crescimento da sua aceitação. Mas sei que ela ganha cada vez mais a realidade, com projetos aprovados em câmeras municipais e prefeituras sancionando na lei orgânica do município. Pior, a proposta chegou ao Senado Federal a fim de ser incorporação nas diretrizes educacionais do país.

Como educador sou contra a ideia de escola sem partido e, sinceramente, não consigo acreditar que alguém que também seja profissional da educação esteja de acordo com tão esdrúxula ideia. Porém, devemos considerar que há péssimos profissionais nas mais diversas áreas. Mesmo assim, ainda não vi nenhum educador puxar a cordinha dessa ideia, apenas pessoas que em nada se relacionam à área da educação.

Minha rejeição se baseia no fato de que o Escola Sem Partido se funda na ideia de que os professores são considerados corruptores das crianças e da juventude, que manipulam seus alunos para seguirem ideias “pervertidas”, como ideologia marxista, justiça social, direitos humanos e tudo o mais que seus adeptos consideram maléfico à pátria. Os argumentos são meramente falaciosos, pois apelam a um sentimentalismo de que é preciso travar uma luta do bem contra o mal a fim de proteger as criancinhas, no melhor embate maniqueísta estilo Disney, e sintetizam no professor a causa de todos os males sociais.

Basta uma simples reflexão para verificar o tão frágil é a sustentação dessa ideia.

Aluno inocente
Alegar que o aluno é facilmente influenciado por um professor é simplesmente vitimá-lo, o tratar como um imbecil. Ele tem sim capacidade de pensar por si só, afinal, é um ser racional, dotado naturalmente de inteligência, capaz de pensar e repensar as ideias. Mesmo que possa ser influenciado num primeiro momento, é capaz de refutá-las se considerar que estão erradas. Caso aceite, pode ser pelo simples fato de que concorda com elas, sem manipulação. Que mal há nisso? Há só uma visão da realidade?

Qualquer educador que já abordou um tema que exigia reflexão e argumentação presenciou os alunos se posicionarem de forma diferente de acordo com suas crenças. Muitas vezes são desprovidos de argumentos, mas não de convicções.

Professores doutrinadores
Considerar que um professor possui uma grande capacidade de manipular um aluno é negar o fato de que a cada dia cresce o desrespeito em sala de aula contra os educadores. Muitas vezes são até agredidos fisicamente.

Também temos que levar em conta que não teríamos os governantes que temos se os professores conseguissem manipular tanto assim as pessoas. Só no estado de São Paulo somos governados por um mesmo partido que sufoca a educação a mais de 20 anos.

Outra realidade é que a cada fim de bimestre os professores brigam constantemente com seus alunos para entregarem os trabalhos escolares. Cadê o poder de manipulação se não conseguem nem convencer a entregarem um reles trabalho para terem nota?

Educação marxista
Erroneamente há um entendimento de que Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, é um marxista que embuti na sua proposta educacional esta ideologia. Porém, o que seus ferozes acusadores desconhecem é que sua pedagogia se funda na ideia de contemporizar o ensino, trazendo-o para a realidade do aluno. Dessa forma, se alfabetiza uma criança de uma comunidade rural ensinando-a a escrever coisas relacionadas ao seu mundo, como terra, semear, enxada etc.; no que isto transmite uma ideologia? Mesmo assim há até o absurdo de querer retirar o título de patrono da educação do Brasil dele. E qual a razão disso tudo? Pelo simples fato de o considerarem marxista. Mal sabem que pouco se usa dele na educação tupiniquim.

Assim como ocorre com Paulo freire, o reles professor também é acusado de propagandear o marxismo quando simplesmente fala dos problemas sociais, como a desigualdade social que nos assola. É simplesmente acusado de fazer mi-mi-mi para pobre, o qual é entendido como um vagabundo que só quer “mamar nas tetas do governo” e não fruto de uma falta de política pública que garanta a igualdade.

Mas esperar o que de pessoas que nem podem ouvir falar de direitos humanos, socialização ou confraternização que já pesam ser “coisa de comunista”?

Propagar ideologia de gênero
Primeiramente temos que entender que não existe “ideologia de gênero” e sim uma ideologia que prega a existência de uma ideologia de gênero. É simplesmente uma acusação sobre algo que não existe. Sua acusação se baseia em supor que grupos tentam destruir a tradicional família ao querer impor que temos que deixar as crianças decidirem se querem ser homem ou mulher e que a união homo afetiva é simplesmente uma aberração.

Simone de Beauvoir, a “megera sapatona que prega a ideologia de gênero”, nada mais disse no seu livro “segundo sexo” que a mulher não nasce mulher e sim se torna mulher, o que pretendia dizer não era negar um fato biológico, no qual se nasce macho ou fêmea, e sim questionar a ideia que a sociedade tem sobre o que é ser mulher. Essa é vista como um ser frágil que deve ser submetida ao homem. Ideia reforçada por vários fatores, como brinquedos que a condiciona a ser unicamente responsável pela casa e filhos. A proposta da filosofa era de questionar este papel social, mostrando que a mulher tem condição de igualdade na sociedade com o homem, para isto basta não mais impormos a ela tal ideia de submissão. Para tanto, prega ela que a educação deve ser voltada a igualdade social dos gêneros, eliminando os estereótipos discriminatórios de mulher frágil que deve ser recatada e do lar, enquanto o homem deve ser o machão dominante.
Dentro dessa visão distorcida do que seja a questão do gênero proposta por Beauvoir, não toleram nem que se fale em respeito a quem é homossexual. Consideram isso um ataque a tradicional família cristã. Desde quando o respeito ao próximo é um clichê?

Educação parcial
Pelo entendimento dos defensores do Escola Sem Partido há uma parcialidade na educação, o que fere a democracia. Realmente José Simão está certo, o Brasil é o país da piada pronta, afinal, se não há pluralidade de ideias não há democracia e sim ditadura.

Desejam que o professor simplesmente seja um mero transmissor de informação, que passe ao aluno a matéria em si, sem contextualizá-la fora da sua área, batendo de frente com as modernas propostas educacionais. Num mundo em que o virtual está cada vez mais presente com links e acesso instantâneo a informações é simplesmente um retrocesso.

O ensino escolar não contextualizado acarreta prejuízos aos futuros cidadãos que não conseguem relacionar os conteúdos didáticos com a realidade em que vivem. O que é ensinado descontextualizado simplesmente não traduz a realidade em que vive. Muitas vezes, isso é motivo de abandono escolar, pois os alunos não se sentem atraídos pelos assuntos discutidos no ambiente educacional.


Logo, a ideia de uma escola imparcial é a ideia de uma escola nada atraente ao aluno, em que o exercício da reflexão e do pensamento crítico e autônomo não encontram espaço. 

Prof. Fábio José

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Diário de sala de aula - episódio 5



O professor explica empolgadamente ao aluno que um exemplo é uma ilustração, uma “historinha” ou imagem para mostrar algo na prática, que ajuda na compreensão de uma ideia.

Assim, o exemplo se difere da explicação, que é um conjunto de ideias que visa o entendimento de um conhecimento por meio de suas partes.

No exemplo você usa a imaginação, passa um “vídeo” em sua mente, já na explicação você usa o raciocínio, fica mais concentrado, pois trabalha com ideias.

Após a exposição, a hora da prática. Então, é pedido que elaborem um exemplo sobre um determinado assunto. É o grandioso momento do aluno mostrar que aprendeu a lição e do professor se satisfazer em ser um bom profissional que transmitiu seu conhecimento, que mudou a vida daqueles seres.

Lamentável! Oh vida, oh céu! Os seres bucólicos elaboraram explicações, nada de exemplo.

Eis que o sentimento de inutilidade toma conta do mestre. Um profissional que aparenta ser apenas um Dom Quixote que vive num mundo imaginário no qual ele é um herói, mesmo, na pratica, sendo ridicularizado.

Prof. Fábio José

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Padronização de avaliações do Ensino Fundamental II e Médio

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura. 
Redação Nova Escola[1]

 PREFÁCIO

A avaliação é parte integrante do processo pedagógico de qualquer instituição escolar e, por isto, deve refletir a mesma concepção de educação defendida por ela. Quando se explicita uma linha pedagógica com foco na aprendizagem, o processo avaliativo tem que ter o mesmo objetivo.

Um processo de avaliação eficaz deve dar ênfase tanto à aprendizagem quanto ao ensino e, portanto, não apenas nos resultados obtidos pelos alunos, como normalmente acontece. Entender a avaliação como processo no qual se pode analisar tanto a aprendizagem dos alunos quanto as atividades de ensino, constitui um passo importante para a escolha de estratégias de intervenção eficientes. Em síntese, é preciso ter em mente que o resultado das avaliações poderá dar informações preciosas sobre como planejar e desenvolver o processo de ensino. Além disso, esse mesmo resultado, se bem analisado, poderá dar caminho para mudanças e modificações que deverão ser introduzidas.

Tomando a avaliação com essa função que formulei o presente documento. Assim, seguem as instruções.

Atenciosamente;

Prof. Fábio José de Oliveira

PROVAS




Observações gerais

1.       Em cada bimestre o professor deverá aplicar no mínimo 02 (duas) provas.
2.       Uma das provas deve ser obrigatoriamente individual.
3.       Para prova em dupla deve ser questionado antes se algum aluno deseja fazê-la individualmente e as duplas devem ser composta mediante sorteio realizado pelo professor ou compostas pelo mesmo.
4.       Prova em dupla deve apresentar uma dificuldade maior em relação a individual.



1 – Formatação
As provas devem:
·         Conter o cabeçalho da escola/colégio.
·         A fonte deve ser ÚNICA.
·         Corpo dos textos JUSTIFICADO.
·         Manter espaçamento SIMPLES entre linhas

2 – Estrutura
·         Usar cabeçalho.
·         Questões numeradas.
·         Conter os critérios de avaliação.[2]

2 – Composição.
2.1 – A prova do Ensino Fundamental II deve ser composta por dez questões, sendo:
·         40% múltiplas escolhas com quatro opções cada;
·         60% discursivas.

2.2 – A prova do Ensino Médio deve ser composta por dez questões, sendo:
·         60% múltiplas escolhas com cinco opções cada;
·         40% discursivas.
Observação
No Ensino Fundamental II o aluno precisa praticar o desenvolvimento de ideias, daí o maior número de questões descritivas, já no Ensino Médio o foco é a preparação para o vestibular e prova do ENEM.
2.3 – Cada questão deve valer 01,00 (um) ponto.

Observação
A ideia de que questões de múltipla escolha devem valer menos que as discursivas não se justifica, pois exigem capacidade de interpretá-las. Mesmo que o aluno “chute” a resposta, teria que acertar todas para ter vantagem, além de acertar as discursivas.

2.4 – A elaboração das questões no Ensino Fundamental II devem seguir os seguintes critérios[3]:
                A – Questões de múltiplas escolhas.
      • 2 (duas) questões com dificuldade média.
      • 1 (uma) questão com dificuldade alta.
      • 1 (uma) questão com dificuldade baixa.
B – Questões discursivas.
·         3 (três) questões com dificuldade média.
·         2 (duas) questões com dificuldade alta.
·         1 (uma) questão com dificuldade baixa.

2.5 – A elaboração das questões no Ensino Médio devem seguir os seguintes critérios[4]:
                A – Questões de múltiplas escolhas.
·         3 (três) questões com dificuldade média.
·         2 (duas) questões com dificuldade alta.
·         1 (uma) questão com dificuldade baixa.

B – Questões discursivas.
·      2 (duas) questões com dificuldade média.
·      1 (uma) questão com dificuldade alta.
·      1 (uma) questão com dificuldade baixa.

2.6  – Etapas para elaboração
·         Construa a situação-problema (leia; observe; reflita etc.).
·         Dê preferência a fontes primárias, originais e sem adaptações, caso utilize textos-base referenciados, de acordo com as normas da ABNT.
·         Use, preferencialmente, textos que abordem temas atuais adequados ao público-alvo.
·         Evite textos extensos.
·         Elabore itens inéditos (não publicados, divulgados ou utilizados em sala de aula);
·         Elabore apenas 1 (um) item para cada texto-base.
·         Evite abordagens de temas que suscitem polêmicas, pois estes podem trazer conflitos na interpretação da resposta.
·         Evite situações e detalhes que possam induzir o aluno ao erro (“pegadinhas”).

3 – Tipos de questões.
3.1. – Questões de múltiplas escolhas.
·         Explicitar uma situação problema.
·         Oferecer as informações necessárias para a sua resolução.

Observação
 Informações decoradas, como datas e nomes não devem ser o foco da avaliação.
                     
A – deve seguir a seguinte estrutura.
I
INSTRUÇÃO
II
TEXTO-BASE
III
ENUNCIADO
IV
ALTERNATIVAS






I – INSTRUÇÃO: é o comando para a leitura do texto-base. Essa parte, é geralmente usada na construção de questões para o Ensino Fundamental. No Ensino Médio é dispensável.
II – TEXTO-BASE: é o que chamamos de suporte para a construção da questão. O suporte pode ser um desenho, um texto, uma figura, um gráfico, um esquema, etc. O texto-base é o contexto da questão e compõe a situação - problema.
III – ENUNCIADO: é a indicação do que o aluno deve, realmente, fazer. É um comando para que o aluno procure a resposta certa. É no enunciado que a habilidade avaliada deve estar implícita ou explícita: isso dependerá do tipo de questão.
IV – ALTERNATIVAS: são as possibilidades de respostas para a situação-problema apresentada. Elas são compostas por uma resposta correta (gabarito[5]) e por 4 (quatro) ou 5 (cinco) respostas incorretas (distratores[6]), mas que devem ser plausíveis.

                                A. 1 - Elaboração do texto-base.
·         a formulação de textos, imagens, esquemas, tabelas pelo próprio elaborador, para o contexto do item, só é válida para a construção de uma situação hipotética e é aceita apenas para as áreas de matemática e de ciências da natureza;
·         o uso de publicações implica a citação da fonte, mesmo daquelas de domínio público, conforme as normas da ABNT. As publicações não podem ser de autoria do próprio elaborador, pois isso pode ser interpretado como autopromoção;
·         não pode ser utilizado livro didático como fonte para o texto-base, pois isso associaria a avaliação a um processo de decorar as informaçõs contidas nele.

A. 2 – Elaboração do enunciado.
·         O enunciado deve refletir o que se espera do aluno e é uma parte importante da situação-problema.
·         Podem ter uma ou mais orações com instrução expressa em forma de pergunta ou um período que deve ser completado pela alternativa correta.
·         Preferencialmente, eles não devem apresentar informações adicionais ao texto-base, apenas considerar as informações oferecidas.

A. 3 – Elaboração das alternativas.
·         Os distratores NÃO PODEM induzir o aluno ao erro, apenas servem para avaliar se há ou não conhecimento sobre o conteúdo.
·         Cada alternativa deve possuir argumentação própria.
·         Não podem haver itens repetidos e tautológicos.

3.2 – Questões discursivas.
As questões discursivas devem ser elaboradas, sendo cada uma, com uma das seguintes características:
·         Uma de comparação/diferenciação – conduz o aluno a formular comparação entre ideias, fatos ou elementos, observando o que há em comum e/ou diferente.
·         Uma descritiva – aplicar o conhecimento específico dentro de uma línguagem na qual o aluno deve descrever as características próprias do que foi solicitado.
·         Uma argumentativa – auxiliar o aluno a desenvolver o censo crítico, ampliar o conhecimento de mundo, conhecer a diversidade artística da linguagem, desenvolver a capacidade discursiva, trabalhar a ética e a moral.
·         Uma de conhecimento específico – é o domínio sobre o conteúdo ministrado em aula.
·         Uma interpretação de texto – conduzir o aluno a identificar a ideia central e a desenvolvê-la para formular a sua resposta.
·         Uma questão livre – o professor pode elaborar uma questão discursiva a seu critério, visando a trabalhar um diagnóstico que se faça nescessário dentro do seu trabalho pedagógico.

Observações:
- na área de ciências exatas e da natureza deve haver ao menos uma questão que envolva um gráfico e/ou tabela;
- compreender o enunciado já faz parte da avaliação, logo, o professor não pode auxiliar o aluno na compreensão dele.

A – Correção das questões discursivas.

·         Texto legível – caso não seja possível a leitura do que o aluno escreveu, o professor pode considerar errado, não pontuando.
·         Erro na definição e / ou conceito – não compreendeu ou não domina o conceito ou o conteúdo exigido.
·         Falta de coesão e coerência – o aluno formula resposta desorganizada, caótica, é necessário esforçar-se para compreender o raciocínio do aluno.
·         Resposta incompleta ou pouco desenvolvida – quando falta responder algum elemento da questão (exemplo, explicação, comparação, diferenciação, descrição etc.) ou o raciocínio está pouco desenvolvido, embrionário.
·         Resposta em branco – o aluno não apresentou nenhuma resposta.


B – Correção das soluções de problemas matemáticos.

·         Erro de interpretação – quando o aluno realiza uma operação que, mesmo correta, não foi a pedida, logo, está incorreta.
·         Erro no desenvolvimento – o aluno compreendeu a questão e demonstrou saber qual é a operação a ser feita, mas errou no seu desenvolvimento.
·         Erro de calculo – em uma operação o aluno fez o procedimento correto, demonstrando domínio, mas errou ao calcular.
·         Falta de resolução – o aluno apresentou a resposta, mas não a operação que fez para chegar a ela.
·         Resposta em branco – o aluno não apresentou nenhuma resposta.

4 – Preenchimento da avaliação por parte do aluno.
  • Usar APENAS caneta preta ou azul; outra cor ou a lápis irá ANULAR a avaliação.
  • Colocar o nome completo; abreviações devem seguir o critério da ABNT (os dois primeiros nomes e o ultimo completos).
  • Identificação do número de chamada.
  • O uso de corretivo, no Ensino Fundamental II fica a critério do professor, mas o aluno deve ser orientado a usá-lo de maneira moderado, já no Ensino Médio é vedado.
  • Letra legível.
  • Norma culta da língua portuguesa.




ANEXO 1

CABEÇALHOS PARA PROVAS E ATIVIDADES

A – Cabeçalho padrão para as áreas de Ciências Humanas e Linguagem.

B – Cabeçalho padrão para a área de Ciências Exatas.

C – Cabeçalho padrão para avaliação de recuperação.


  

ANEXO 2

LISTA DE VERIFICAÇÃO – REVISÃO DE QUESTÕES

Antes de finalizar a prova, o Professor (a) deve submetê-la ao critério presente na tabela abaixo.

CRITÉRIOS
ANÁLISE GERAL DA QUESTÃO
SIM
NÃO
1.       A QUESTÃO É INÉDITA?


2.       A QUESTÃO ESTÁ ASSOCIADA A UMA ÚNICA HABILIDADE?


3.       A QUESTÃO ESTÁ NO FORMATO DE UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA?


4.       A QUESTÃO ESTÁ CONTEXTUALIZADA?


5.       A QUESTÃO ESTÁ CORRETA, CONCEITUALMENTE?


ANÁLISE DO TEXTO-BASE
SIM
NÃO
6.       O TEXTO-BASE SELECIONADO É FUNDAMENTAL A PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA?


7.       O TEXTO-BASE, QUANDO FRAGMENTADO, POSSUI UNIDADE DE SENTIDO?


8.       O TEXTO-BASE TEM QUALIDADE E ESTÁ DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA?


9.       O TEXTO-BASE VEM ACOMPANHADO DE REFERÊNCIA?


ANÁLISE DO ENUNCIADO
SIM
NÃO
10. O ENUNCIADO APRESENTA CLARAMENTE O QUE DEVE SER SOLUCIONADO?


11. O ENUNCIADO TRAZ COMO PANO DE FUNDO A HABILIDADE A SER AVALIADA?


12. O ENUNCIADO DA QUESTÃO EVITA EXPRESSÕES NEGATIVAS E TERMOS ABSOLUTOS?


13. O VOCABULÁRIO UTILIZADO ESTÁ ADEQUADO À FAIXA ETÁRIA?


ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS
SIM
NÃO
14. AS ALTERNATIVAS RELACIONAM-SE COM O ENUNCIADO E O TEXTO-BASE?


15. A QUESTÃO APRESENTA 4 ALTERNATIVAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E 5 PARA O ENSINO MÉDIO?


16. AS ALTERNATIVAS TÊM PARALELISMO SINTÁTICO E SEMÂNTICO?


17. AS ALTERNATIVAS APRESENTAM EXTENSÃO EQUIVALENTE?


18. OS DISTRATORES SÃO PLAUSÍVEIS, INDICANDO POSSIBILIDADES DE RACIOCÍNIO?


19. A QUESTÃO APRESENTA UM ÚNICO GABARITO, QUE CORRESPONDE À HABILIDADE AVALIADA?


20. O GABARITO FOI REDIGIDO DE FORMA A NÃO SE TORNAR ATRATIVO EM RELAÇÃO AOS DISTRATORES?



  
ANEXO 3
MAPA DE PROVA

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA
ANO: 6o ANO


QUESTÃO/TIPO
HABILIDADE
NÍVEL
GABARITO/ RESPOSTA
1 (Objetiva)
H1. Localizar informações explícitas em textos jornalísticos.
Fácil

2 (Discursiva)
H2. Reconhecer os elementos constitutivos dos textos jornalísticos, considerando as características dos diversos gêneros presentes no suporte jornal.
Médio

3 (Discursiva)
H3. Inferir o assunto principal de textos jornalísticos, tomando como referência os elementos constitutivos de cada gênero textual.
Difícil

4 (Discursiva)
H4. Distinguir, no interior dos textos jornalísticos, quais são os fatos e quais são as opiniões.
Difícil

5 (Objetiva)
H5. Reconhecer características típicas de uma narrativa ficcional, identificando narrador, personagens, cenário, conflito e desfecho.
Médio

6 (Discursiva)
H6. Inferir informações implícitas em textos ficcionais.
Difícil

7 (Objetiva)
H7. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, considerando o contexto em que foram usadas.
Fácil

8 (Objetiva)
H8. Identificar,  em textos, diversos tipos de pronomes, observando o efeito de sentido que eles produzem nos textos.
Médio

9 (Discursiva)
H9. Compreender a importância da flexão verbal e nominal na construção e compreensão de um texto.
Médio

10 (Discursiva)
H10. Reconhecer as diferentes funções que uma palavra ou termo podem assumir, dependendo do contexto em que são empregados.
Médio




  
ANEXO 4
Exemplos de questões de múltiplas escolhas.

1 – A produção de hormônios vegetais (como a auxina, ligada ao crescimento vegetal) e sua distribuição pelo organismo são fortemente influenciadas por fatores ambientais. Diversos são os estudos que buscam compreender melhor essas influências. O experimento seguinte integra um desses estudos.
(Enunciado) O fato de a planta do experimento crescer na direção horizontal, e não na vertical, pode ser explicado pelo argumento de que o giro faz com que a auxina se
(A) distribua uniformemente nas faces do caule, estimulando o crescimento de todas elas de forma igual.
(B) acumule na face inferior do caule e, por isso, determine um crescimento maior dessa parte.
(C) concentre na extremidade do caule e, por isso, iniba o crescimento nessa parte.
(D) distribua uniformemente nas faces do caule e, por isso, iniba o crescimento de todas elas.
(E) concentre na face inferior do caule e, por isso, iniba a atividade das gemas laterais.
               
(Justificativa)
(A) Certa. O giro faz com que a auxina produzida seja redistribuída uniformemente ao longo do caule e ocasionando a nulidade da curvatura geotrópica.
(B) Errada. O giro não permite o acúmulo de auxina na parte inferior do caule, e sim faz com que ela se distribua pelo caule todo.
(C) Errada. Além de a auxina estimular o crescimento do caule, ela não fica retida na extremidade, uma vez que o giro faz com que ela se distribua uniformemente por ele.
(D) Errada. A auxina não inibe o crescimento do caule, mas o estimula.
(E) Errada. A alta concentração de auxina não ocorrerá devido ao movimento de giro que redistribui a concentração de auxina ao longo do caule não permitindo seu acúmulo.


Observação: o formato acima de questão de múltiplas escolhas é o mais comum, contudo há outros tipos, como:

1 - (PUC-RJ) O café tornou-se o principal produto brasileiro de exportação durante o século XIX. Considere as afirmações abaixo sobre o processo de expansão da lavoura cafeeira:

I. A cultura para exportação instalou-se, logo no início do século, no Vale do Paraíba fluminense, a partir da conjunção dos interesses da nobreza do Reino, recém-chegada, com os interesses dos proprietários coloniais.
II. O plantio expandiu-se, a partir de meados do século, para o Vale do Paraíba paulista e mais tarde para o Oeste Paulista. Essa expansão foi facilitada pelo encontro de solo fértil propício, ainda que dificultada pela necessidade de expulsão dos antigos ocupantes da região.
III. A exportação, que durante a primeira metade do século, era majoritariamente para a Inglaterra, a partir de 1870 direcionou-se para os Estados Unidos, quando passou a representar o equivalente a mais da metade da pauta de exportação brasileira.
IV. As relações de trabalho predominantes transformaram-se, após o fim do tráfico negreiro intercontinental, em meados do século. De relações escravistas no Vale do Paraíba fluminense passaram a relações de assalariamento no Vale do Paraíba e Oeste paulistas.

Assinale :

A) se e somente se I, II e III são corretas.
B) se e somente se II, III e IV são corretas.
C) se e somente se I, II e IV são corretas.
D) se e somente se I, III e IV são corretas.
E) se todas são corretas.
2 - Utilizando seus conhecimentos sobre a Revolução Chinesa, relacione as duas colunas abaixo:
I - Grande Salto em Frente
a) Movimento de contestação do poder do Partido Comunista, que posteriormente foi liderado por Mao Tsé-tung, colocando-o contra seus inimigos.
II - Kuomintang
b) Recuo das forças do Partido Comunista Chinês pelo território do país, durante a guerra civil contra os nacionalistas.
III - Grande Marcha
c) Plano quinquenal que pretendia impulsionar a industrialização chinesa;
IV - Revolução Cultural
d) Partido Nacionalista da China, liderado por Chiang Kai-shek, e que governou entre as décadas de 1920 e 1940.
A alternativa que indica corretamente a relação das duas colunas é:
A)     I-d; II-a; III-b; IV-c.
B)      I-b; II-a; III-c; IV-d
C)      I-c; II-a; III-d; IV-b
D)     I-c; II-d; III-b; IV-a

3 - (PUCPR) Relacione as duas colunas:

1. Revolução Russa - 1905
2. Revolução Russa - março de 1917
3. Revolução Russa - novembro de 1917

(     ) Derrubou a monarquia.
(     ) Foi resultado das derrotas russas frente ao Japão no auge da crise econômica.
(     ) Convocação da Duma, legalização dos partidos políticos e ampliação do direito de voto.
(     ) Governo Provisório integrado por elementos liberais da Duma.
(     ) Foi grandemente decorrente da participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
(     ) Levou ao poder os Bolchevistas.

A sequência correta é:

A) 1, 3, 2, 2, 3, 2
B) 2, 1, 1, 2, 2, 3
C) 1, 2, 2, 1, 3, 3
D) 3, 1, 1, 2, 3, 1
E) 2, 2, 3, 3, 2, 1

4 - (UFSM/RS) Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das afirmações sobre o desenvolvimento tecnológico das sociedades da Antiguidade.

1. ( ) A prática da agricultura, além de permitir aumentar a produção de alimentos, impulsionou inovações em diversos campos do conhecimento, como os sistemas de escrita, a matemática e a astronomia, com a utilização de calendários para organizar a vida social, religiosa e produtiva nas diversas estações.
2. ( ) As civilizações do Crescente Fértil aprimoraram conhecimentos para garantir o emprego adequado do solo, empregaram sistemas de irrigação para melhor aproveitar as águas dos rios, promoveram o conveniente armazenamento das safras, além de alcançarem notáveis avanços na arquitetura e engenharia com a construção de templos religiosos e funerários monumentais.
3. ( ) Mesmo sem terem desenvolvido grandes conhecimentos no campo da matemática e das ciências da natureza – como a biologia, a física e a cosmologia – as polis ou cidades-estados da Grécia antiga notabilizaram-se por legarem ao mundo posterior a filosofia e a democracia, concretizando os princípios de justiça social, igualdade política e cidadania para todos seus habitantes, independente de serem estrangeiros, escravos, mulheres, iletrados ou pobres.
4. ( ) O Império Romano, além de aprimorar a tecnologia da guerra para expandir suas conquistas militares, efetivou avanços significativos na arquitetura e na engenharia com a construção de estradas, portos, aquedutos, termas, circos, mercados, edifícios públicos e redes de esgoto e de água para as cidades.

A sequência correta é

A - V - F - V - F.
B - F - F - F - V.
C - V - V - V - V.
D - F - F - V - F.
E - V - V - F - V.
5 - (UFPR)
TEXTO 1

“Os comunistas não se rebaixam a dissimular seus propósitos. Proclamam abertamente que seus objetivos não podem ser alcançados senão pela derrubada violenta de toda a ordem tradicional. Que as classes dirigentes tremam ante a idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder a não ser suas cadeias. Têm em troca um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!”

(Karl Marx e Frederico Engels. In: Manifesto comunista.)

TEXTO 2

“De um modo geral, recordem-se o patrão de que explorar a pobreza e a miséria e especular com a indigência são coisas igualmente reprovadas pelas leis divinas e humanas, e que seria um crime de clamar vingança ao céu de fraudar a qualquer no preço de seus labores. “Eis que o salário, que tendes extorquido por fraude aos vossos operados, clama contra vós; e o seu clamor subiu até os ouvidos de Deus dos exércitos.”
(Leão XIII In Rerum Novarum).

Com base nos dois textos e nos seus conhecimentos, some as corretas.

01) Marx e Engels defendiam que os operários deveriam tomar o poder através de uma revolução para implantarem a ditadura do proletariado.
02) Para Marx, a história da humanidade não era senão a história da luta de classes. Sendo assim, caberia à classe operária o papel histórico de sepultar o capitalismo implantando o socialismo, que seria uma fase de transição para uma sociedade comunista.
04) China e Cuba são países comunistas, conforme a ideologia marxista, pois eliminaram o Estado e as diferenças sociais.
08) O Papa Leão XIII pregou a necessidade de humanizar o capitalismo através de reformas sociais.
16) Leão XIII repudiou o comunismo e o anarquismo por serem ideologias ateias.
32) O Papa defendeu um Estado forte e centralizado, onde os trabalhadores pudessem viver em falanstérios” igualitários.

Observação: o professor pode pedir para o aluno apresentar o resultado ou expressar alternativas como abaixo.

O resultado dos itens corretos é:

A) 7
B) 23
C) 27
D) 40
E) 47




ANEXO 5
Exemplos de questões discursivas
Comparativa
1 – Leia o texto abaixo.

O consumismo é outra característica da sociedade contemporânea que produz impactos preocupantes sobre o ambiente natural e construído. A sociedade capitalista industrial criou o mito do consumo como sinônimo de bem-estar e meta prioritária do processo civilizatório. A capacidade aquisitiva vai, gradualmente, se transformando em medida para valorizar os indivíduos e fonte de prestígio social. A ânsia de adquirir e acumular bens deixa de ser um meio para a realização da vida, tornando-se um fim em si mesmo, o símbolo da felicidade capitalista.
 (Buarque, 1990; Gorz, 1968; Fromm, 1979).

Diante o exposto, elabore uma diferenciação entre  a ideia de consumo e a de consumismo.


2 - Ao falar sobre a situação do servo medieval, observamos que muitos alunos fazem uma pequena confusão com o significado dessa figura no mundo feudal. Conhecendo as várias obrigações e tributos que estava sujeito, é comum chegar à conclusão que o servo era a mesma coisa de um escravo. Apesar de lógica, essa equiparação de conceitos está bem distante do significado que um escravo e um servo possuíam.

Compare o modo de vida de um servo da Idade Média com o de um escravo na Antiguidade.

Descritiva
1 - O Mercantilismo foi a política econômica que predominou na época das grandes navegações, serviu para o fortalecimento das monarquias e o enriquecimento dos burgueses.

Descreva os elementos que compõe o mercantilismo.

Argumentativa
1 – Embora a temos como uma referência de organização política justa, a democracia, segundo Platão, é a menos pior das formas de governo, uma degeneração da filocracia.

Elabore uma crítica a concepção de democracia na nossa sociedade com base no pensamento de Platão.

Conhecimento específico
1 - No século XIX, a insalubridade da cidade do Rio de Janeiro já se constituía uma preocupação das autoridades. Apesar da modernização que se buscava, jogava-se lixo nas ruas e praias e os rios recebiam grande quantidade de esgoto.
Com o crescimento da cidade e da população, a produção de esgoto e de lixo também aumentou.
Hoje, apesar das obras de infraestrutura sanitária e diversas campanhas para limpeza da cidade, o lixo e o esgoto continuam sendo sérios problemas ambientais.

Aponte três problemas ambientais decorrentes do despejo do esgoto e do lixo nos rios, lagoas, praias e mares.


Interpretação a partir de imagem

1 – Analise as imagens a seguir.






























Interior de uma fábrica durante a Revolução Industrial. Disponível em: <http://goo.gl/kGPNSf>.  Acesso em: 07 mar. 2014.

a) Identifique quais sãos os dois sistemas de produção representados nas imagens:

b) Compare estes dois sistemas, demonstrando suas principais características e apontando suas principais diferenças.

Interpretação de texto
1 - Leia o texto abaixo para responder à questão.

Crescimento do Brasil leva estrangeiros a aprenderem português
O crescimento da economia brasileira e a maior presença de multinacionais no país aumentaram o interesse de estrangeiros em aprender a língua portuguesa.
Enquanto europeus e americanos enfrentam altas taxas de desemprego e risco de recessão, o Brasil se tornou o país da moda no exterior – e a língua portuguesa está cada vez mais pop.
Na última década, o número de inscritos no Celpe-Bras, exame de proficiência em português reconhecido pelo Ministério da Educação, saltou de 1.155 para 6.139.
"A importância [do português] está crescendo, uma vez que o Brasil tem se destacado internacionalmente por sua economia considerada estável e suas relações internacionais. O valor de uma língua está extremamente associado ao mercado", afirma Matilde Scaramucci, diretora do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.
Aplicado em 48 países, o Celpe-Bras pode ser usado, por exemplo, por um executivo que queira comprovar a proficiência no idioma para atuar em multinacionais do Brasil ou por um estrangeiro interessado em estudar numa universidade brasileira. […]
               
                FOLHA DE S. PAULO; Flávia Foreque. 16/10/2011.

De acordo com o texto, o que justifica a importância crescente do Brasil no cenário internacional?

Interpretação de gráfico

1 – Leia o trecho da reportagem a seguir, que relata um pouco sobre a situação dos trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada no estado do Pará, para responder às questões.





As obras de Belo Monte atingiram o clímax em outubro, com 25 mil trabalhadores (87% deles homens). Três quartos dos mais de 5 600 municípios brasileiros têm população menor que esse exército de operários.
Segundo pesquisa do Datafolha com 246 trabalhadores da obra entrevistados em Altamira, a maioria é de casados (51%), dos quais 40% têm mulher ou marido vivendo na cidade. Dois de cada três trabalham em Belo Monte há menos de um ano e pelo menos a metade não pretende ficar, instalou-se no local apenas em busca do emprego (38% já trabalharam em outras barragens).



Disponível em:< http://arte.folha.uol.com.br/especiais/2013/12/16/belo-monte/>. Acesso em: 28 fev. 2014. (Fragmento)

De acordo com a reportagem, quantos dos trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte são mulheres?

Interpretação de tabela

1 – (Enem – 2005) As 23 ex-alunas de uma turma que completou o Ensino Médio há 10 anos se encontraram em uma reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das mulheres, de acordo com a quantidade de filhos, é mostrada no gráfico abaixo.

Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade de que a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é:




[1] Disponível: Disponível em : https://br.search.yahoo.com/yhs/search?hspart=Babylon&hsimp=yhs-004&type=br112dm31bs02ts633ts918af128058&p=importancia%20da%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20escolar; acessado: 02/08/14.
[2] Anexo 1.
[3] No anexo 3 há um esquema para elaborar uma prova dentro dos critérios pedidos.
[4] No anexo 3 há um esquema para elaborar uma prova dentro dos critérios pedidos.
[5] Gabarito - indica, inquestionavelmente, a única alternativa CERTA que responde à situação-problema proposta.
[6] Distratores – são as alternativas ERRADAS. Devem ser plausíveis, ou seja, parecem corretos para quem não desenvolveu a habilidade. Um distrator plausível deve retratar hipóteses de raciocínio na busca da solução da situação-problema. Não devem ser criadas situações capazes de induzir propositalmente o aluno ao erro.