O professor explica empolgadamente ao aluno que um exemplo é uma
ilustração, uma “historinha” ou imagem para mostrar algo na prática, que ajuda na compreensão de uma ideia.
Assim, o exemplo se difere da explicação, que é um conjunto de ideias que visa o entendimento de um conhecimento por meio de suas partes.
No exemplo você usa a imaginação, passa um “vídeo” em sua
mente, já na explicação você usa o raciocínio, fica mais concentrado, pois
trabalha com ideias.
Após a exposição, a hora da prática. Então, é pedido que
elaborem um exemplo sobre um determinado assunto. É o grandioso momento do aluno mostrar
que aprendeu a lição e do professor se satisfazer em ser um bom profissional
que transmitiu seu conhecimento, que mudou a vida daqueles seres.
Lamentável! Oh vida, oh céu! Os seres bucólicos elaboraram explicações, nada de exemplo.
Eis que o sentimento de inutilidade toma conta do mestre. Um profissional que aparenta ser apenas um Dom Quixote que vive num mundo imaginário no qual ele é um herói, mesmo, na pratica, sendo ridicularizado.
Prof. Fábio José
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